quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Jesus não é Deus e nordestino é pobre e palhaço": Suzana Vieira, atriz e sem-noção.


Pois é... estes impropérios foram ditos por Suzana Vieira, uma das "globais" mais conhecidas, que durante uma entrevista em Pernambuco cometeu várias gafes e abriu a caixa de ferramentas do besteirol dialético, próprio de pessoas que gostam de se manifestar sobre assuntos que não conhecem, não dominam e, pior, não poderiam opinar sem um "consultor" especialista ao lado.

Considerada polêmica, a atriz Suzana Vieira, da Rede Globo, causou um verdadeiro rebuliço durante uma entrevista coletiva em Pernambuco, com os atores que interpretavam o espetáculo A Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. Ela cometeu uma blasfêmia ao colocar em xeque a divindade de Jesus. Na opinião dela, Cristo não foi concebido por Deus, mas por José e Maria, e somente depois o Pai Celestial o escolheu para ser o representante Dele na terra:

“Para mim, ele [Jesus] foi concebido por José e Maria e só depois Deus o escolheu para representar seu filho na terra”. (Suzana Vieira, atriz)

Na primeira pergunta da noite, mais um “fora”. Uma criança presente na plateia pergunta: “E quem é Maria para você?”. Suzana retruca de pronto: “Meu filho, passei meia hora falando justamente isso”.

Com uma flor no cabelo, blusa de paetés e milhares de jóias, Suzana Vieira entrou no auditório Plínio Salgado, onde ocorreu a coletiva de imprensa com os atores da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, na noite da quinta-feira, 25 de março, causando rebuliço. Já na porta, a atriz dá mostras que não é exatamente uma pessoa paciente e simpática: “Não, meu bem, vou primeiro conversar com os jornalistas, depois, se você quiser, a gente tira uma foto”, falou para algumas de suas inúmeras fãs presentes.

Um ponto para ela, que respeitou os repórteres que estavam esperando pela coletiva. Na hora de sentar, porém, outro problema: a cadeira era muito baixa. “Ai gente, vou sentar nisso não. Arrumem alguma cadeira mais alta!”, reclamou. Questão resolvida, Suzana começa a entrevista falando de sua Maria, que seria diferente das feitas em anos anteriores. “Queria uma personagem inconformada. Gente, o filho dela está morrendo, não posso ficar só chorando. Nenhuma mãe ficaria”.

Segunda pergunta da noite: “Suzana, percebemos que você teve dificuldade com a sincronia entre suas falas e o texto pré-gravado…”, ensaia um jornalista da Rádio Palmares. Antes dele concluir o raciocínio, outra resposta desconcertante da atriz. “Você foi o único jornalista que veio aqui fazer uma pergunta irritante. Parece com os repórteres cariocas. Errei sim, porque não estou acostumada. Esse sistema só existe aqui, até na Brodway usa-se microfones”, disse áspera e irônica. (Quantos espetáculos esta senhora já fez na Brodway? Humm nenhum!)

Ela também revelou que seu filho, nora e neto mais velho, deveriam vir no sábado, direto dos EUA, para ver o espetáculo. “Descobri que aqui no Recife vocês têm voo direto para Miami. Pedi para os meninos virem me assistir, porém eles voltam na segunda-feira. Pois é, a gente é rico né? A gente pode!”, afirmou, arrancando gargalhadas da plateia.

E as pérolas da atriz não param por aí. Entre um e outro comentário, Suzana disse que acha incrível como algumas pessoas do Nordeste, região que considera atrasada e miserável, conseguem subir na vida. “Quando fiz Maria do Carmo, na novela Senhora do Destino, quis mostrar uma nordestina que não é pobre, nem palhaça. As pessoas têm essa ideia daqui e quis fazer diferente”.

Suzana explicou ainda a causa da vermelhidão do seu olho esquerdo. “Fui tirar uma foto e acabei, eu mesma, enfiando um graveto no meu olho. Mas, amanhã vou para Caruaru. Me disseram que tem uns três bons médicos lá e que eu poderia me consultar com eles sem receio”. Por fim, na hora das fotos, mais uma “graça”. Ao tentar enquadrar a atriz, o fotógrafo demorou um pouco para achar o foco da máquina. Suzana, então, se irritou: “Meu filho, se você trabalhasse comigo, já estaria demitido”.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Uma investigação sobre Chico Xavier

1. A revista Superinteressante edição 277 de abril/2010 traz um artigo sobre Chico Xavier na capa de frente onde lemos “UMA INVESTIGAÇÃO CHICO XAVIER – Quem foi o homem que fez milhões de brasileiros acreditar em espíritos? Qual o segredo das mensagens que ele psicografou? A SUPER viajou pelo país para desvendar essas perguntas. E encontrou as respostas.” E na pagina 50 da citada revista lemos mais: “Há 100 anos nascia o homem que faria brasileiros de todos os credos acreditar na vida após a morte. Que mudaria a vida de famílias desconsoladas e que colocaria a ciência atrás de respostas para as vozes do outro mundo. O mito Chico Xavier gerou tudo isso. Mas o que gerou o mito Chico Xavier?”.

PR. NATANAEL RINALDI: O que poderia ser dito desse mito conhecido como Chico Xavier, que, embora falecido, até filme biográfico já foi produzido tornando-o figura conhecida em todo o Brasil? Como responder a pergunta constante da revista Super, o que gerou o mito Chico Xavier?
A pergunta formulada é respondida pela própria revista na página 51. “ATÉ HOJE chegam cartas a Uberaba, Minas Gerais, endereçadas a Chico Xavier. Vêm pelo correio ou são jogadas por cima do muro do centro em que ele trabalhava. Parece que seus autores não se lembram de que Chico não está mais lá – morreu há 8 anos. Quer dizer, o homem morreu. O mito não. O normal para quem, como ele teve trajetória de superstar. Nos anos 80, mais de 100 pessoas faziam fila à sua porta todo o dia. Nos 90, foi destinatário recordista de cartas no Brasil. 2 mil por mês. Seus mais de 450 livros venderam 25 milhões de cópias. E sua influência ajudou a tornar o Brasil o maior país kardecista do mundo, com 20 milhões de cópias. E sua influência ajudou a tornar o Brasil o maior país kardecista do mundo, com 20 milhões de fiéis. Em 2 de abril, Chico completaria 100 anos.”

Pode-se dizer então que Chico Xavier adquiriu esse prestígio enorme com a evocação de espíritos de pessoas falecidas cujos parentes queriam saber notícias do além sobre eles e Chico Xavier servia de médium?


Sim. Segundo o ensino de Allan Kardec os espíritos podem comunicar-se espontaneamente, ou acudir ao chamado, isto é, por evocação. Quando se deseja comunicar com determinado espírito, é de toda a necessidade evocá-lo”.

Mas, o médium tem certeza de que ao invocar o espírito de uma determinada pessoa ele está realmente falando com a pessoa procurada? Como pode ter certeza?

Na verdade, o próprio Allan Kardec responde que esse é o grande problema do espiritismo: Ele afirma: “O ponto essencial nós temos dito, é sabermos a quem nos dirigimos.” (O Livro dos Espíritos, p. 42, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985) Diz mais AK: “A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático. É impossível, com freqüência, esclarece-la, especialmente quando são Espíritos superiores antigos em relação à nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não têm nome conhecido para nós, e, a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o de um espírito conhecido, que pertence à mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há mais nada que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um Espírito do mesmo nível, por ele enviado.” (O Que é o Espiritismo, p. 318, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985). Fica claro que não se pode identificar o espírito que vem nos dar supostas notícias ou instruções do além.

É possível identificar os espíritos tidos por espíritos protetores para não se cair no engano por outros espíritos?


AK fez a seguinte pergunta: “Os espíritos protetores que tomam nomes conhecidos são sempre e sempre os portadores de tais nomes? A resposta que ele obteve foi: Não”. Ora, diante da resposta dos próprios espíritos a AK de que não há certeza da identidade dos espíritos que falam pelos médiuns o que se pode concluir daí? Uma pessoa convidada pelos espíritas e levada pela saudade, vai a um centro espírita para ter notícias de alguém falecido. Por exemplo, sua mãe? Façamos de conta que o médium seja pessoa honesta e digna de toda a confiança e dando crédito de que o médium conseguiu ligação com um espírito, quem pode afirmar com segurança que será o espírito da mãe procurada? Então como fica quando um espírito se diz ser fulano ou beltrano? Talvez seja fulano ou beltrano, mas pode também ser um espírito substituto. Certamente isso deveria ter ocorrido muitas vezes com o médium Chico Xavier.

E os espíritas admitem a possibilidade dessa intromissão de espíritos levianos fingindo ser as pessoas procuradas nem sendo elas mesmas?


Sim. Escreve AK: “Esses Espíritos levianos pululam ao nosso redor, e aproveitam todas as ocasiões para se imiscuírem nas comunicações; a verdade é a menor de suas preocupações, eis porque eles sentem um prazer maligno em mistificar aqueles que têm fraqueza, e algumas vezes a presunção de acreditar neles, sem discussão.” (O Livro dos Médiuns, p. 402, Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985).

Então cabe aqui uma pergunta: se não se pode identificar os espíritos que falam pelos médiuns, então, quem seriam eles?

Antes de responder a pergunta, vamos a um esclarecimento dado por AK: “Um fato que a observação demonstrou e os próprios Espíritos confirmam é o de que os Espíritos inferiores com freqüência usurpam nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, assim, garantir que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc., tenham de fato animado essas personalidades? Tal dúvida existe até entre alguns fervorosos adeptos da Doutrina Espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos Espíritos, porém indagam como pode ser comprovada sua identidade?” (O Livro dos Espíritos - p. 41 Editora Opus Ltda., 2ª edição especial, 1985). Agora, respondendo sua pergunta: se não são as pessoas falecidas procuradas, os espíritos que tomam os seus lugares, só podem ser espíritos mentirosos e o pai da mentira é o Diabo como disse Jesus em João 8.44. E, apóstolo Paulo, fala sobre eles: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” Assim, muitos que alegam na entrevista da revista Superinteressante que pensavam estar falando com parentes ou amigos falecidos, realmente não estavam. Foram enganados.” (II Coríntios 11:14, 15).

domingo, 25 de abril de 2010

CHICO XAVIER NÃO ERA CRISTÃO




O Chico Xavier não era cristão. Não estou usando o adjetivo como sinônimo de gente boa. Cristão é o nome que é dado aos discípulos de Cristo -aqueles que procuram imitá-lo e submeter sua vida intelectual a ele.

Cristo nunca ensinou que estamos pagando nessa vida pelos pecados que praticamos numa vida da qual não nos lembramos. Jamais vimos, um discípulo seu, ser estimulado a buscar contato com seres humanos mortos. Quem anda com Cristo prefere a presença do Espírito Santo.

Não há um só relato sequer nos evangelhos de sessões mediúnicas. Nenhum discípulo jamais passou pela experiência súbita de despersonalização -em razão de haver sido possuído pelo espírito de um ser humano morto. Só vemos os discípulos recebendo o Espírito Santo, que quando veio sobre eles, os tornou mais eles do que eles jamais o foram, uma vez que o que neles havia de melhor se manifestou.

Quando os discípulos escreviam, tratavam de orar, pensar e contar com seus próprios pensamentos e obra de revelação do Espírito Santo. Não havia psicografia, mas iluminação que respeitava sua individualidade. Os 27 livros do Novo Testamento mostram as características individuais de cada um. Todos foram honrados pelo Deus que se agradava em usá-los, a partir da revelação única que fazia de si mesmo por meio da singularidade da vida dos seus servos.

Eles não aguardavam reencarnação. Se alguém lhes dissesse que suas esperanças consistiam num retorno para esse presente mundo de injustiça e miséria, eles chorariam amargamente, uma vez que todos aguardavam novos céus e nova terra.

Eles praticavam obras de amor, mas jamais com o intuito de retornarem para uma vida melhor após a morte. Eles dependiam do sangue de Cristo para o perdão de pecado, e o bem que faziam, faziam-no porque amavam a Deus, e encontravam-se em estado de encanto, gratidão e espanto com o amor que lhes fora revelado na cruz.

Em suma, Chico Xavier não era cristão, pois ensinava espiritismo, não cristianismo.


Pastor Antônio Carlos Costa é teólogo calvinista

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A educação sexual e seus frutos

Governo inglês impõe educação sexual nas escolas. A mentalidade estatal crê que crianças devem aprender sobre sexo o mais cedo possível.

Consequência: Menina de 6 anos um dia consegue desabafar para a mãe que estava sendo diariamente estuprada por seus amiguinhos de escola.

A mãe da menina declarou para o jornal SkyNet:

Ela me disse coisas que penso toda mãe tem medo de ouvir da própria filha. Foi horroroso o que ela passou.

Todo dia tiravam a roupa dela. Todo dia cometiam abusos sexuais e físicos com ela. E todo dia ela chorava pedindo socorro [na escola] e ninguém jamais aparecia.

Penso que não dá para desculpar isso. Como é que dá par dizer que tudo está bem e ninguém tem de prestar contas de nada?

O jornal então conclui:

Uma investigação oficial do abuso aceitou o fato de que uma conduta sexualmente prejudicial realmente ocorreu, mas concluiu que não dá para se tomar nenhuma medida com os responsáveis, pois são jovens demais.

Ninguém tem a menor dúvida de que um crime muito sério foi cometido. Mas ninguém vai ser condenado — nem mesmo o Estado, que estimula as crianças ao sexo, e depois com a maior cara de pau lava as mãos diante das conseqüências.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Novela abusa da inocência de uma criança

A menina Rafaela é "vilã" na novela da Globo

Chama nossa atenção a novela das oito da Globo, “Viver a vida”, na qual seu autor, Manoel Carlos, procura retratar o cotidiano brasileiro apresentando a menina Rafaela, oito anos de idade, interpretada pela atriz mirim Klara Castanho, uma trabalhadora infantil, do sexo feminino e no papel de “vilã”.

A Constituição Federal é clara: é proibido o trabalho aos menores de 16 anos, exceto como aprendizes, a partir dos 14 anos. Ao contrário do que acontece com os trabalhadores e trabalhadoras infantis nas lavouras, nas ruas, nos fundos de quintal, o trabalho de crianças na TV ganha os aplausos da sociedade, que acha lindo aquele ser pequenino interpretar papéis que as tornam estrelas e rendem muito dinheiro a sua família .

Será que as pessoas se dão conta que essa representação pode levar a uma adultização precoce e que trará malefícios físicos, mentais, sociais e acarretar transtornos para a criança? A personagem infantil é do sexo feminino, não conhece seu pai (um marginal), a mãe – outra mulher que tenta tirar vantagem das situações – sobrevive às custas de um homem (argentino) apaixonado por ela e todos vivem muito bem... muito teria de real se contextualizado na realidade brasileira e nas causas de tal situação, mas como toda novela, o que predomina é a suposta vontade das massas – que dá a audiência e lucro. As novelas brasileiras fazem parte da cultura do país, do nosso cotidiano; retratar uma criança neste papel é extremamente negativo para sua formação.

Trabalho Infantil

Vejamos: o que caracteriza o trabalho infantil? É aquele que rouba a infância da criança, que a priva de seu pleno desenvolvimento, que lhe dá responsabilidade substituindo o adulto, que a impede de brincar e frequentar normalmente a escola, faz com que ela pule fases importantes da vida, algo que com certeza trará danos irreparáveis à pessoa humana e virá à tona em algum momento da vida adulta.

No Brasil, segundo o Ministério do Trabalho, não existe regulamentação legal clara para atividades artísticas de meninos e meninas. No entanto, permissões individuais baseadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Convenção 138 são usadas para que os responsáveis legais, por meio do Juizado de Menores, autorizem tais atividades e há quem queira a simples autorização dos pais para liberar a exploração do trabalho infantil nessa área, como tramita no Senado projeto lei sobre participação de crianças e adolescentes em atividades artísticas.

Segundo o procurador Rafael Dias Marques, vice-presidente da Coordenação Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes do Ministério Público do Trabalho, “as pessoas assistem com mais naturalidade quando o trabalho é artístico. Mas tanto em novelas quanto nas lavouras há trabalho infantil e ele é proibido”.

Mais lamentável ainda é verificar que, no caso da atual novela da Globo, a pequena atriz representa uma personagem feminina, tomada pelo mal, ameaçadora, chantagista, potencial psicopata, o que nos faz refletir como os meios de comunicação continuam a reafirmar e reproduzir a visão preconceituosa e discriminadora sobre o sexo feminino até mesmo em uma criança, em horário nobre, onde milhares de crianças e adultos assistem a tal situação com naturalidade.

Vale salientar o importante papel do Ministério Público do Trabalho, na defesa da criança, que notificou o autor de “Viver a Vida”, Manoel Carlos, expressando a preocupação com o papel desempenhado pela menina como vilã. As procuradoras Maria Vitoria Sussekind Rocha e Danielle Cramer afirmam que “uma criança de oito anos não tem discernimento e formação biopsicossocial para separar o que é realidade daquilo que é ficção”. Teremos que rever o ECA e a Convenção 182. Mulheres, 100 anos de 8 de março, de luta, ainda temos muito por que lutar!

Autora:

*Márcia Regina Viotto é socióloga, assessora da CTB, membro do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do trabalho infantil-segmento dos trabalhadores e membro do Instituto Brasil Melhor

terça-feira, 13 de abril de 2010

A existência de Deus e o problema do mal

Estaremos abordando, nesta oportunidade, um tema sugerido por diversos leitores do nosso Blog: Deus e o problema do mal. O assunto é um pouco extenso, por isso, inicialmente imaginei criar uma série de artigos, mas logo conclui que seria melhor optar por um único artigo, que embora um pouco extenso, certamente, agradará mais aos nossos leitores. Então, vamos lá...


Não é difícil constatar a presença do mal no mundo. Miséria, dor, guerras, desastres naturais, etc., fazem parte do dia-a-dia de centena de milhares de pessoas ao redor do mundo. Ao longo da história, muitos se levantaram para apontar estes fatos como prova da inexistência de Deus.


Este, reconhecidamente, tem-se constituído no grande desafio intelectual do apologista cristão. É uma tarefa complicada explicar como a existência do mal e do sofrimento no mundo não compromete nem a fé cristã, nem a idéia da existência de Deus.


Além disto, outro ponto que torna dificultosa a tarefa é como não parecer insensível ou distante da realidade daqueles que estão sofrendo. Nossa resposta, portanto, deve não apenas servir para aqueles que cobram uma coerência lógica do teísmo cristão, mas talvez, ainda mais, acalentar aqueles que sofrem com as consequencias do mal.


O argumento “filosófico-ateu” diz que é logicamente incompatível a existência de um Deus onipotente e bom diante da realidade do mal e do sofrimento presente no mundo. Vejamos como o mais célebre dos céticos, o filósofo ateu David Hume, definiu sua posição:
Estaria ele [Deus] querendo impedir o mal sem ser capaz de fazê-lo? Então ele é impotente. Ele é capaz, mas não está disposto? Então ele é malévolo. Ele é tanto capaz quanto está disposto? Então de onde vem o mal?
Para refutar esta crítica, precisamos analisar os desdobramentos deste pensamento, para entendermos como os céticos chegaram à conclusão de que existe essa chamada “incompatibilidade lógica”.


Primeiramente, afirmam que poderia existir um outro mundo, melhor do que este, onde não houvesse mal, dor ou sofrimento. E esse "mundo perfeito" deveria ser habitado por homens e mulheres livres, que sempre escolhessem, voluntariamente, por fazer o que é certo e bom. Se Deus é realmente onipotente, ele teria poder para criar tal mundo e, se não pode, é porque ou Ele não existe de fato, ou se existe, não é todo-poderoso.


Outra conclusão a que chegam é que, por ser bondoso, Deus, certamente, preferiria criar um mundo imaculado a criar um mundo infectado pelo mal. Dessa forma, diante da presença incontestável do mal no mundo, ou Deus foi incompetente para criar tal mundo e, neste caso, não seria onipotente; ou poderia, mas não desejou fazê-lo, e, neste caso, Ele seria maligno, pois permitiu que seus filhos passassem por tantas dores e tribulações.


Note que os argumentos atacam a onipotência e a bondade de Deus. Dois atributos divinos sem os quais o conceito de cristianismo ruiria. O problema, aparentemente, parece intransponível, mas como veremos adiante, trata-se, apenas, de uma falácia.


Para refutar a primeira objeção, vamos utilizar o argumento chamado de “defesa do livre arbítrio”, usado pelo filósofo Alvin Platinga. Mas para isto, antes, precisamos compreender a noção de onipotência. William Lane Craig e J. P. Moreland definem onipotência como “a possibilidade de Deus criar tudo aquilo que for logicamente possível”.


Precisamente porque é todo-poderoso, Ele não pode fazer algumas coisas, dentre elas, mentir ou cometer erros. Assim, por exemplo, criar uma pedra tão pesada que nem mesmo Ele possa levantar, ou criar um triângulo quadrado, são coisas logicamente impossíveis, portanto, não realizáveis, nem mesmo por Deus.


Mas o que isso tem a ver com o problema? Tudo. A primeira proposição não pode ser verdadeira justamente por ser uma contradição óbvia, isto é, algo logicamente impossível. Vejamos.


Se Deus criasse um “mundo perfeito”, sem dores nem sofrimento, em que seus filhos fossem dotados de liberdade, seria, apenas uma questão de tempo para que qualquer pessoa escolhesse, livremente, deixar de fazer o que é certo. E o mal entraria em cena, como consequência da atitude do homem, e não como criação divina.


Ou, se nesse “mundo perfeito” todos sempre fossem induzidos a escolher o que é certo, isso não seria liberdade genuína, pois se Deus dotou o homem de livre arbítrio, não há como Ele garantir as escolhas humanas, a menos que fossemos todos “robôs-autômatos”, o que, definitivamente, não somos.


Logo, podemos concluir que a criação desse “mundo perfeito”, defendido pelos ateus, é logicamente impossível. Assim, o primeiro dos argumentos ateístas fracassa no seu intento. Assim, o argumento baseado apenas nesse fundamento é inválido.


Mas e o segundo argumento, de que se Deus é realmente bondoso e pudesse, ele escolheria criar um mundo imaculado, para livrar seus filhos da dor? Parece-nos igualmente inválido.


Usemos a analogia de um pai que educa seu filho. Todo pai, ou mesmo quem é ou já foi responsável pela educação de uma criança, sabe que em determinados momentos a disciplina deve ser aplicada, como forma de ensinar a criança e prepará-la para as adversidades do futuro. O crescimento e a maturidade da criança são motivos suficientes para que um pai amoroso a corrija.


De igual forma Deus também permite que soframos para o nosso crescimento e amadurecimento. Deus não estará deixando de ser um pai amoroso porque usou o sofrimento de um de seus filhos para edificá-lo, ou para edificar e testar outros, ou mesmo para alcançar um objetivo maior. Deus pode ter razões suficientes para permitir a dor e o sofrimento no mundo. Razões estas que nós, seres finitos, não somos capazes de enxergar.


Parece estranho? Mas não é. Quer um exemplo? Foi exatamente isso que Deus fez quando permitiu que seu único filho viesse ao mundo para morrer por nós, pagando com seu sangue, para que pudéssemos ter a vida eterna ao lado do Pai. A maior tragédia da história tornou-se o evento mais glorioso da história.


Desta forma, podemos concluir que o segundo argumento também é igualmente incorreto. Portanto, podemos afirmar com toda a segurança, que toda essa construção fica duplamente invalidada pelas razões que expusemos.


Bom, do ponto de vista lógico-filosófico, cremos que conseguimos expor de maneira consistente, ainda que de forma bem resumida, os argumentos que o Cristão pode utilizar-se para refutar o argumento dos céticos de que o problema do mal seria um indício da inexistência de Deus.


Concluindo, quero dizer que é dever de todo aquele que se diz Cristão estar preparado, tanto para difundir o evangelho quanto para defendê-lo dos ataques intelectuais dos seus opositores. Lembrem-se de I Pedro 3:12 e 13:
Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;
Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.
Existem outras questões importantes que podem ser levantadas assim como outros argumentos que podem ser utilizados, mas, por hora, apresentamos estes, que nos parecem ser, de maneira geral, coerentes para uma apologética mínima eficaz.

E já que você chegou até aqui, por favor, comente, exponha suas idéias, críticas, dúvidas ou sugestões. Faça um blogueiro feliz, comente !!!

http://teologiainteligente.blogspot.com 

domingo, 11 de abril de 2010

Por que as tragédias?


É difícil encontrar respostas concretas sobre os porquês das tragédias, como a que vivemos no Rio de Janeiro e também as vividas em outros países...


Muitos, no desespero, buscam a todo custo achar os culpados. É fato que em muitas tragédias existem sim culpados, e estes devem ser punidos, mas será que as tragédias devem ser encaradas somente com o objetivo de achar culpados?

Deixando o pensamento de buscar culpados para traz, o que  mais podemos fazer em meio as tragédias?

É certo que as tragédias provocam sentimentos [e atitudes] que Deus gostaria que fizessem parte do nosso dia-a-dia. Vejo pessoas sendo voluntárias, colaborando, se doando, confortando, se colocando no lugar das outras, contribuindo financeiramente, orando, ficando disponíveis, exercitando a solidariedade...[Amando o próximo]. Coisas essas que não vemos acontecerem [com frequência] no dia-a-dia.

As tragédias deveriam servir [também] para aprendermos. 

Talvez Deus esteja querendo nos mostrar algo, nos chamar a atenção! Talvez o Senhor esteja gritando ao mundo para que [as pessoas] olhem para Ele. Talvez Deus esteja ensinando que o homem pode viver sem o egoísmo e a ambição desenfreada.

Talvez Deus esteja nos dando uma lição prática, nos mostrando o que devemos fazer da nossa vida...

Talvez Deus queira mostrar aos governantes que eles devem agir com retidão, que devem honrar seus salários e buscar o bem das pessoas que integram a sociedade.

Talvez...

Não posso fechar a questão aqui, pois sei que podem haver mais "propósitos" envolvidos nas tragédias. Mas acredito que devemos olhar os escritos claros de Deus através delas e buscar os "para quês" destes acontecimentos.


A MULHER BONITA, PORÉM BURRA...

Um certo marido vivia dizendo para a esposa: - Você é linda porém burra. Isso durou algum tempo, mas um dia ela zangou-se e lhe disse: - Querido, agora entendi o porque Deus me fez bonita e burra. Deus me fez bonita para você me escolher e burra para eu aceitar e casar-me com você.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pode Ele Nos Olhar?

"O Senhor olhou do céu para os filhos dos homens, para ver
se havia algum que tivesse entendimento, que buscasse a
Deus" (Salmos 14:2).






Quando o Senhor olha do Céu para a terra, vê alguém que o
busca? Pode olhar a qualquer momento para nossas vidas?
Seremos aprovados quando isso acontecer?

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quando sou fraco, aí é que sou forte ...

Veja a incrível transformação do capelão evangélico que virou fisiculturista

 

 

 

 

 

 

 

José Carlos à esq. quando tinha apelido de 'caveirinha' e à dir. campeão de fisiculturismo

O professor de Educação Física José Carlos Miranda, de 52 anos, divide seu tempo basicamente entre duas atividades: a academia que treina para participar das competições de fisiculturismo e a função de capelão (também conhecida como orientador espiritual) da igreja evangélica.




Quando mais novo, José, que sempre foi magro, carregava os apelidos de "caveirinha" e "macarrão". "Quando ia comprar roupas gastava em dobro, pois comprava no tamanho 40 e tinha que mandar apertar para virar 36", afirmou. Incomodado com seu corpo, passou a praticar musculação, adotou uma dieta adequada e conquistou um físico que levou o 1o lugar no Campeonato Paulista de Estreantes de fisiculturismo deste ano.

Suas atividades como capelão não atrapalham os treinos, que ele encara como trabalho, e não como um culto ao corpo. Apesar de ser religioso, antes de competir não possui nenhum ritual ou reza para ajudar. "Apenas oro para espantar o nervosismo", disse. Confira abaixo a entrevista com José Carlos Miranda. 

Terra - O que lhe motivou a transformar seu corpo? 
José Carlos Miranda - Tenho 1,79 m e pesava 58 Kg. Quando ia comprar roupas gastava em dobro, pois comprava no tamanho 40 e tinha que mandar apertar para virar 36. Também não gostava dos apelidos que me deram por ser muito magro, como "caveirinha" e "macarrão". 


Quanto tempo levou para você chegar ao corpo que tem hoje? 
No total, treino há 25 anos. Já passei por muitas mudanças, cheguei a pesar 96 Kg e depois passei para o corpo que estou hoje, este período durou um ano. 


A sua rotina de malhação atrapalhou de alguma forma suas atividades como capelão? 
Não interferiu, pois desde o começo conversei com meu capelão e meu pastor e expliquei. Em nenhum momento eles se opuseram, pois pra mim é um trabalho e não um culto ao meu corpo. 


Há algum alimento que você riscou completamente da sua dieta? 
Eu adoro chocolate, pizza e refrigerantes, mas tive que me afastar de tudo isso. Hoje eu consigo comer de uma maneira mais saudavel, mas é muito dificil ficar longe dessas guloseimas. 


Você tem algum cuidado de beleza? 
Sou vaidoso, procuro fazer depilação a cada 30 dias. 


Você participa de competições? Como é a sua preparação?
Sim, sou fisiculturista e levo uma vida regrada o ano inteiro, porém durante o pré-contest (período que antecede os campeonatos) entro com uma dieta rigorosa. Aí só como alimentos de baixíssimas calorias, por exemplo: frango, batatas doce e inglesa, verdura e muita água - de seis a oito litros por dia. 


Você faz alguma oração antes das competições ou tem algum ritual para dar sorte?
O tempo todo eu estou orando. Levo a minha vida com orientações de Deus, por isso reconheço que todas as vitórias alcançadas têm o toque de Dele. Mas confesso que antes das competições eu oro para espantar o nervosismo. 


E qual foi a reação da sua família e amigos quando viram seu novo corpo?
Em todo o momento tive apoio da minha mulher, que também é professora de Educação Física. Já uma parte da minha família aceitou, porém não entendeu direito porque eu decidi mudar meu corpo. E os amigos acharam que eu estava doente quando comecei a emagrecer, mas isso não me abateu, pois Deus é que me fortalece. 


Como é a sua rotina de malhação?
Treino quatro vezes por semana. No primeiro dia faço exercícios para costas e pernas. No segundo, é a vez de ombros e tríceps. No terceiro, apenas pernas, e no quarto dia faço peito e bíceps. Depois de todos os treinos ainda faço 30 minutos de atividade aeróbica. 


Qual seu peso e altura?
Tenho um 1,79m e meu peso varia. Fora de competição chego aos 86 Kg. Em pré-contest fico com o peso em torno de 73 Kg. 


Quais dicas que você dá para os homens que querem ter um corpo bonito e saudável?
Minha dica fundamental é procurar sempre um profissional para se orientar. Além disso precisa de muita dedicação e disciplina. 


Você tem algum modelo corporal que serve de inspiração?
O Arnold Schwarzenegger, que é um mito e com certeza inspira muita gente. 


Você está feliz com seu corpo hoje?
Sim, pois estou com 52 anos e tenho um corpo que os garotos de 20 gostariam de ter.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Palavras Como Prata Refinada

"As palavras do Senhor são palavras puras, como prata
refinada numa fornalha de barro, purificada sete vezes"
(Salmos 12:6).

As palavras do Senhor nos enchem o coração de grande
regozijo. Bom é ouvir Sua voz e deixá-lo dirigir toda a
nossa vida.


sábado, 3 de abril de 2010

Ele Ouvirá Você

"Tu, Senhor, ouvirás os desejos dos mansos; confortarás o
seu coração; inclinarás o teu ouvido..." (Salmos 10:17).

Você está passando por uma dificuldade? Fale com o Senhor.
Está buscando a realização de algum projeto? Fale com o
Senhor. Deseja encontrar o caminho de sua felicidade? Fale
com o Senhor. Ele quer ouvir a sua voz e está pronto para
lhe abençoar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Corações Quebrantados E Agradecidos

"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e
esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados" (Isaías 53:5).


Certo homem era visto constantemente em um cemitério de
Nashville, Tennessee, Eua, chorando amargamente. Alguém se
aproximou e lhe perguntou o motivo pelo qual estava sempre
ali, chorando, e ele respondeu: "Eu fui recrutado, durante a
Guerra Civil. Eu possuía uma grande família e minha esposa
era muito doente. Nós éramos muito pobres e todos achavam
que a minha família passaria fome. Eu tinha um grande amigo
cuja idade não era apropriada para ser convocado. Ele se
apresentou, contou o caso e se ofereceu para me substituir.
Ele foi aceito. Ele tomou o meu lugar. Ele morreu em batalha
e está enterrado aqui. Esta é sua sepultura. Ele morreu por
mim. É esse o motivo de minha tristeza e meu choro. Eu estou
vivo porque ele está morto".


Estamos aqui, vivos, alegres, cheios de sonhos e planos para
o futuro. Podemos escolher uma vida de regozijo e
felicidade, temos o nome escrito nos Céus, temos a
possibilidade de decidir para onde queremos ir e optar por
uma vida eterna no lar celestial, temos uma herança que
jamais será corrompida. E por que temos tudo isso? Por que
temos vida e vida abundante? A resposta é simples: alguém
morreu em nosso lugar, para pagar o preço de nosso pecado,
para nos trazer de volta à presença de Deus, para sermos
felizes por toda a eternidade.


Ele nos ensinou o que é amar verdadeiramente. Ele nos
ensinou a expulsar o egoísmo e viver para servir. Ele nos
ensinou que melhor é dar do que receber. Ele nos ensinou que
para sermos o maior devemos servir a todos. Ele nos ensinou
o que significa viver de verdade.


Quando nós refletimos sobre a morte de Cristo, em nosso
lugar, devemos ter os corações quebrantados e cheios de
gratidão.