sábado, 13 de agosto de 2011

SOFREDORES


 A POSTAGEM  ABAIXO EU DEDICO A TRÊS GRANDES AMIGOS QUE CONQUISTEI DURANTE MINHA VIDA.

VALDEMIR " O ROQUEIRO SÃO - PAULINO"




JOEL GARCIA QUE ESTÁ DESCANSANDO E SORRINDO POIS SABE QUE SEU TIME NÃO VAI MUITO LONGE.



E MIRTON TIAGO, MEU FILHO, QUE ESTÁ CHORANDO COM A DERROTA TRICOLOR.



SAIBAM QUE ESTE BLOG DÁ O DIREITO DE RESPOSTA.


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Adilson Batista e Denilson conseguiram fazer o São Paulo perder para o Ceará. Injustiça para Rogério Ceni…


divulgacao64 Adilson Batista e Denilson conseguiram fazer o São Paulo perder para o Ceará. Injustiça para Rogério Ceni...
"Ae...Vocês querem me crucificar?
Fiquem à vontade...
Vocês nem sabem o quanto trabalho pelo São Paulo..."
Assim Denilson respondeu pelo twitter as justas reclamações dos torcedores do São Paulo...
Não há como não ficar incomodado com a segunda expulsão do volante em 20 dias...
Foi expulso contra o Coritiba...
Ofendeu o árbitro e pegou dois jogos de suspensão...
Na estréia do São Paulo  pela Copa Sul-Americana...
Denílson demonstrou que continua sem entender que está no futebol brasileiro...
Que saiu do inglês...
Ele continua procurando muito o jogo de contato...
As faltas...
Adilson Batista tinha de dar a sua contribuição importante na derrota de virada para o Ceará...
O zagueiro Rhodolfo se machucou...
Denilson já tinha cartão amarelo...
E costuma ficar dando pontapés na sombra para se distrair quando não está jogando...
Pois o treinador o recuou...
E aconteceu o que qualquer garoto de 12 anos poderia imaginar...
Fez falta violenta em Oswaldo e foi expulso...
A saída do jogador só aumentou o sufoco cearense...
Só Adilson Batista não sabia que Vagner Mancini corria o risco de demissão...
E colocaria o Ceará no ataque...
Precisava vencer...
Nem tanto sonhar com a classificação...
Só com a manutenção do seu emprego...
Assim sendo, se não fosse Rogério Ceni, o São Paulo já poderia assumir a desclassificação...
O goleiro fez pelo menos cinco excelente defesas...
O time paulista era para ser goleado...
Tamanha a superioridade cearense diante da covardia de Adilson Batista...
O gol de Rivaldo em um contragolpe foi só a certeza de que os cearenses partiriam para o tudo ou nada...
Foi um sufoco...
Rogério Ceni parecia instransponível...
Até que Osvaldo fez o que quis com a defesa são paulina...
Buscou a linha de fundo e ótimo passe para Rudnei...
Rogério Ceni não merecia o que viria em seguida...
O jogador do Ceará acertou um belo toque de chaleira e fez o gol de empate...
O gol foi lindo...
Mas cruel demais com a atuação de gala de Ceni...
O Ceará precisava vencer...
E partiu para o ataque de qualquer maneira...
Incrível como o São Paulo se submeteu à dominação cearense...
Pelo menos até os 47 minutos do segundo tempo...
Foi quando depois de um sufoco danado...
Com direito à cabeçada de Washington na trave...
Nicácio pegou o rebote e fez 2 a 1 para o Ceará...
Mais uma derrota com a marca Adilson Batista...
Com a colaboração do crucificado Denílson...
O resultado foi justo...
Mas inadmissível...
O São Paulo tem jogadores muito melhores do que os do Ceará...
Deve ficar com a vaga na partida de volta no Morumbi...
O problema está no comando do time...
Em Adilson Batista...
Os jogadores e a direção do clube já perceberam o quanto está inseguro...
E Denílson, sem noção...

sábado, 6 de agosto de 2011

Não tem Playstation no Paraíso!


Texto de  Luli Radfahrer, na Folha.com
Esqueça por um momento o estresse do trabalho e imagine o paraíso.
Qualquer paraíso, pouco importa. Telúrico ou esotérico, praiano ou montanhês, ativo ou preguiçoso, meditativo ou carnal, uma coisa é certa: dificilmente ele será tecnológico.
Estejam no céu ou no quinto dos infernos, praticamente todas as visões do ambiente “perfeito” envolvem um lugar sereno, amplo como as pradarias de onde o homo sapiens evoluiu, em que todos conviveriam em harmonia, feito bons selvagens. Não tem videogame nem Google+ e não há registro de quem tenha encontrado uma tomada para plugar o iPhone.
Curiosamente, essa também é a visão que muitos têm das brincadeiras de criança, das descobertas na adolescência, das loucuras na faculdade, do luxo nos altos cargos, da independência dos autônomos, da qualidade de vida nas cidades pequenas e do sossego na aposentadoria. De fora, tudo é muito pacífico. A grama do vizinho sempre foi impecavelmente verde.
Mas basta olhá-la de perto para mudar de opinião. Crianças podem ser cruéis como poucos adultos o imaginariam, e não há entre elas quem não pense no que fazer quando finalmente crescer. Adolescentes irritam por definição. Seus corpos, roupas e expressões costumam deixar bastante claro a vontade de se isolar do mundo, se enfiar numa caverna até que essa maldita fase vá embora.
A universidade é um lugar maravilhoso, pena que desperdiçado com estudantes desesperados para sair de lá, com uma pressa injustificável de trocar uma quinta-feira de sol por um estágio que, se for remunerado, mal cobrirá os custos de transporte e alimentação. Os requintes do mundo corporativo não consolam quem está cansado, ocupado ou estressado demais para aproveitá-los.
Do lado de fora das corporações, é comum o funcionário público que reclame da lentidão burocrática e o autônomo que sente falta do cheque no fim do mês. Aposentados buscam ocupação para não morrer de tédio e quem mora em uma cidade pequena morre de vontade de escapar de lá.
Até mesmo aqueles que desbravam as tecnologias, criam novos empreendimentos e ganham muito dinheiro no processo acabam se cansando. Daí tiram sabáticos, e passam a maior parte do tempo pensando em como será a volta. Colocar um satélite em órbita dá muito menos trabalho do que evitar as queimaduras na reentrada.
“Pobre da alma humana, com oásis só no deserto ao lado!” dizia Fernando Pessoa. A inovação é fascinante, mas demanda tanto empenho que uma hora cansa. Períodos de transformação fascinam quando se lê a respeito, por mais que atordoem quem os vive. A mudança requer aprendizado contínuo, e isso dá uma trabalheira danada. Não tem PlayStation no paraíso porque estamos sobrecarregados da adrenalina das novidades, da imersão das experiências e do fascínio obrigatório no cotidiano. Paraíso é um lugar em que, finalmente, nada acontece. É mais fácil projetá-lo em uma época já vivida ou distante.
Sair de casa, do emprego e do relacionamento é sempre muito mais fácil do que administrá-lo. Ignorar suas demandas ou existência é mais cômodo que buscar compreendê-lo. Queiramos ou não, nossa aliança com o digital é definitiva. Procurar uma época ou local em que ele não exista é se comportar como uma criança que fecha os olhos e acredita ser invisível. Quanto mais cedo se abraçar a inovação, mais fácil decidir como se comportar ou por onde fugir.