terça-feira, 29 de março de 2011

Chamada de ‘nerd’ pelas amigas, menina de 12 anos brilha no xadrez

Filha do enxadrista número 1 do Brasil, Katherine Vescovi dribla provocações, perde as contas dos troféus que já tem e vai disputar seu terceiro Mundial

Por João Gabriel Rodrigues Barueri, SP
“Todo mundo me chama de nerd”, reclama Katherine Vescovi. Aos 12 anos, ela diz ser uma menina normal, não muito diferente das outras crianças de seu colégio em São Paulo. Seu currículo, no entanto, diz um pouco mais. Campeã brasileira e sul-americana, ela aparece como uma das maiores esperanças de um esporte praticamente esquecido no Brasil: o xadrez.
Katherine tem, em casa, a maior das motivações. Filha de Giovanni Vescovi, o melhor enxadrista brasileiro da atualidade, a menina começou desde cedo a brincar com as peças do tabuleiro. Aos 8 anos, quis levar aquilo mais a sério. Passou a treinar ainda mais e a competir para valer, em torneios da sua categoria. Hoje, tem por trás o patrocínio de uma grande multinacional do setor de eletrônicos e não faz ideia de quantos troféus tem em casa.
Katherine Vescovi Giovanni Vescovi xadrez (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)Katherine e o pai, Giovanni Vescovi: lições em casa (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
- O xadrez é muito legal, tem um ambiente muito bom. Você viaja muito, encontra outras crianças e sempre brinca com elas depois das competições. Consegue interagir bem – diz a menina.
No exterior, participou de competições na Argentina, na Bolívia, na Grécia e na Turquia, país que gostou mais de conhecer. Já participou de dois Mundiais e vai para o terceiro em novembro deste ano, em Caldas Novas, Goiás. Sua meta, no entanto, é participar das Olimpíadas do Xadrez, no ano que vem, em Istambul.
- É o que eu quero mesmo. Não sei explicar o por que. Também seria uma das únicas vezes que estariam pai e filha no torneio – disse, explicando que, na competição, não há diferenciação entre as categorias.
Katherine Vescovi xadrez (Foto: João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)Katherine quer fazer medicina e usar o xadrez
para chegar à universidade (Foto: João Gabriel)
Katherine lembra de uma vez, não sabe ao certo onde, em que quase precisou enfrentar o pai durante uma competição. “Ia ser estranho”, admite. Giovanni, no entanto, ressalta que nunca fez pressão para que a filha seguisse o seu caminho.
- Eu nunca pressionei a Katherine a jogar, mas sempre disse que, se ela quisesse, precisava levar a sério. Quando ela resolveu que era isso o que queria, contratamos um professor, porque não daria para eu mesmo ensiná-la. E ela seguiu em frente – afirmou.
A menina também tem outros sonhos. Quer estudar medicina, nos EUA. E acredita que o xadrez poderá ajudá-la nisso também.
- O xadrez também dá muitas oportunidades na vida. Lá fora, ajuda bastante nas faculdades – garante.
Seu maior desejo, no entanto, é ser a primeira mulher nascida no Brasil a se tornar uma Grande Mestre Internacional, maior título concedido dentro do esporte. No país, apenas 11 enxadristas têm a honra no currículo.
- Eu vou ser a primeira – garante, pouco antes de perguntar ao seu pai quantos anos ele tinha quando alcançou a conquista.
Na escola, a facilidade em fazer contas costuma gerar problemas a Katherine. Mais rápida de sua turma, recebe broncas dos professores por estar desenhando ou com o olhar perdido quando os outros alunos fazem a tarefa. Alguns outros pegam no seu pé pelas faltas excessivas quando está em viagem para disputar algum torneio.
- Mas a diretora já avisou que não tem problema. Seria injusto se eu fosse reprovada por faltas.
Inquieta, Katherine tem o sorriso largo e a conversa fácil. Giovanni afirma que a falta de concertação é justamente o maior problema da filha. Diz que seu outro pupilo, também Giovanni, de 8 anos, é mais dedicado. Para Katherine, no entanto, o detalhe que precisa corrigir é outro.
- Preciso perder meu medo. É a pior coisa que tem. Todo mundo acaba dizendo que eu tenho medo de tal adversário e eu acabo tendo mesmo. Preciso perder esse medo.

 

sábado, 26 de março de 2011

Será que Deus Causou o terremoto no Japão?

Famosos pastores discutem na mídia se Deus causou o terremoto no Japão, John Piper, McLaren: Será que Deus causou o terremoto no Japão?

O reformado teólogo John Piper diz que sim. Mas o pastor da Igreja emergente Brian McLaren não está satisfeito com a resposta simples, especialmente porque isso retrata Deus como insensível ou inapto.

McLaren, que não é fã de teologia em preto e branco, emitiu uma resposta na quarta-feira para o post no blog de Piper de 11 de março, sobre o terremoto e o tsunami que matou pelo menos 9.000 pessoas.

Em geral, a McLaren diz que se a sua "única opção para a fé cristã me pedisse para estar satisfeito com as explicações dadas pela Piper, eu estaria expulso," escreveu ele em um comentário que apareceu no The Other Journal.

Piper, um dos pastores evangélicos mais influentes no país, compartilhou seus pensamentos sobre a devastação do Japão e da questão do sofrimento no mundo, em seu blog na semana passada. Ele observou que, depois de empatia e da ajuda humanitária, o que as pessoas querem são respostas.

E na visão de McLaren, Piper, proveu isso - uma "teodicéia limpa e clara," ou uma defesa da bondade e da onipotência de Deus em meio à existência do mal e do sofrimento.

"Piper fornece exatamente o que ele acredita que é pedido - resposta: clara, direta e livre de nuance."

Piper escreveu em seu blog: "Nenhum terremoto na Bíblia é atribuído a Satanás ... Terremotos provêm, em última análise de Deus. A natureza não tem vontade própria e Deus não dá a Satanás liberdade. A destruição que os demônios causam, eles causam.... com a permissão de Deus. E Deus tem razões para que Ele permita. Suas permissões são propósitos."

Nós não sabemos todos ("centenas de milhares") os propósitos para a calamidade no Japão e não saberemos até o final da era, diz Piper. Mas há possíveis propósitos revelados na Bíblia. Piper lista:

• "Os terremotos do fim dos tempos" são entendidos como as chamadas para os incrédulos ao arrependimento e como uma chamada de despertar ao mundo que Jesus Cristo está vindo e o reino de Deus vai nascer;

• "A tomada unilateral de Deus de milhares de vidas é uma declaração forte de que 'O Senhor deu e o Senhor o tomou" (Jó 1:21)"- em outras palavras, a vida é um empréstimo de Deus;

• O poderoso terremoto revela a "magnificência temerosa de Deus" - "a maior parte do mundo não teme ao Senhor e, portanto, carece de sabedoria;"

• Quando a terra treme, há um sentimento de que não há lugar para fugir. Para onde é que você se volta? Para Deus.
Para aqueles que buscam "respostas fáceis" e que "de certo pendor teológico," McLaren não tem dúvidas de que o que Piper apresentou irá satisfazê-los.

Mas McLaren não concorda com tal simplicidade, especialmente quando se trata da questão do mal e do sofrimento.

"Dr. Piper habita um universo religioso em que deve ser profundamente gratificante responder às catástrofes da maneira como ele tem feito, porque ele tem feito isso em várias ocasiões," escreveu ele. "Duvido que ele, ou muitos como ele, mudem de rumo, porque este tipo de explicação, para eles, é a fidelidade - a sua maneira de ler a Bíblia, para a sua compreensão de Deus, a sua tradição de calvinismo estrito. Propor outra maneira de pensar sobre as questões deve parecer propor a infidelidade."

McLaren, que foi o autor recentemente de Naked Spirituality: A Life with God in Twelve Simple Words (Espiritualidade Nua: uma Vida com Deus em 12 Palavras Simples), acredita que mesmo as melhores respostas para o problema da dor são "muito insatisfatórias."

“Elas trabalham melhor em sala de aula do que em um quarto de hospital, debaixo de uma pilha de escombros do terremoto, ou na cena do crime," escreveu ele em seu livro. "Elas fornecem apenas conforto para uma pessoa em agonia, e, muitas vezes, enquanto elas resolvem um dilema intelectual, elas criam 22 mais."


Muitas vezes rotulado como controverso e anti-bíblico, McLaren tem estado mais interessado em conversas sobre questões da vida e questões teológicas que em respostas.

Enquanto ele continua a fazer perguntas como um Cristão, ele reconhece que essas perguntas são respondidas em grande parte para a maioria dos cristãos evangélicos.

"Se alguém perguntar: 'Qual é a relação de Deus com o universo?" a única resposta de Piper e seus colegas seria 'Soberania,’ e soberania significaria o controle absoluto unilateral," ressalta.

"Isso, penso eu, não é a única opção para um crente fiel em Deus."

McLaren argumenta que "é melhor dizer" que a soberania de Deus não é totalitária.

"Deus não é o tipo de rei interessado &S203;&S203;no controle absoluto. Deus não iria criar esse tipo de relação com o universo, porque Deus não é esse tipo de Deus," afirma ele. "Em vez disso, Deus cria espaço e tempo para um universo ser, tornar-se, a desdobrar-se em sua própria história, sua própria evolução. O reinado de Deus é compromisso absoluto de estar conosco, aconteça o que acontecer, sempre trabalhando para trazer o bem do mal, a cura do sofrimento, a reconciliação do conflito, e a esperança do desespero."

"O reino ou soberania de Deus que Jesus proclama ... não vem com o poder de controle unilateral, mas com uma forma radicalmente diferente de energia: O poder suave (Paulo ousa chamá-lo de" fraqueza ") do amor."

O Deus que McLaren vê fotografada em Jesus é um homem com coragem e bondade, que lava os pés dos seus súditos, e cujo poder se revela não matando e conquistando, mas pelo sofrimento e pela morte e ressurreição.

"Eu acho que é justo sugerir que o Dr. Piper vê o sofrimento de Jesus na cruz sob a mesma luz que ele vê o sofrimento dos japoneses, na esteira de sua catástrofe tripla: Deus causou esse sofrimento e por isso devemos aceitá-lo como vontade Deus e confiança de que Deus tinha um bom motivo para optar por fazê-lo desta maneira," observa McLaren.

"Como o Dr. Piper, eu vejo uma certa semelhança entre Cristo na cruz e as pessoas que sofrem no Japão. Mas não é que Deus está tomando as vidas de forma unilateral, em ambos os casos: é que Deus, encarnado em Jesus, está presente no sofrimento e no mal da vida, sentindo a nossa dor, chorando conosco em solidariedade, partilhando nossas perdas e levando nossas cicatrizes, movendo-se com e em nós para fornecer empatia e ajuda e muito, muito mais. Isso não é uma resposta no sentido de uma explicação, eu suponho, mas é algo precioso: ele é o reino que não pode ser abalado."

Com milhares ainda desaparecidos na sequência do terramoto no Japão e a crise nuclear do país ainda não resolvida, tanto os pastores estão chamando para a ação e amor da parte dos Cristãos.

Piper está pedindo aos Cristãos para ajudar a prover alívio ao sofrimento no Japão e para estender a empatia e ajuda humanitária a todos, incluindo os inimigos.

Ele também está chamando os fiéis a ajudar a proporcionar alívio para o sofrimento eterno, incentivando-os a "dar um passo adiante com amor, extraordinário sacrifício para mostrar mais claramente a misericórdia de Cristo que deu a sua vida no meio do julgamento do pai. O sofrimento e a morte de Jesus Cristo para com o pecado do mundo é aquele lugar onde a empatia, ajuda, e as respostas se encontram. Ele convida a todos para vir para os três.

link www.amigodecristo.com

sábado, 19 de março de 2011

CUIDADO COM AS PROFETADAS!

Olha a pérola que eu encontrei no blog do Pr. Altair Germano (http://www.altairgermano.net)

Devemos Julgar?



Ruy Marinho (*)

O que mais se vê nestes “últimos dias” são heresias pregadas em muitas igrejas por aí. A cada dia ficamos mais indignados com tamanha distorção Bíblica, o Evangelho genuíno está sendo deixado de lado e sendo trocado por uma “teologia popular” voltada ao misticismo, aos modismos, as falsificações bíblicas e fetiches populares.

Apóstolos, pai-póstolos, gurus gospel tem surgido por aí trazendo um "outro evangelho". A palavra de Deus em sua essência é trocada por modismos, por hierarquias eclesiásticas, por dinheiro e por interesses particulares destes "super crentes". São tantos "shofás proféticos" que não aguento mais tanta barulheira. É tanto "mantra gospel" que meus ouvidos já estão estourando, é tanto ré-plé-plé que meu senso de racionalidade clama por socorro! Quebra de maldições hereditárias onde o crente nunca se converte de verdade, seções de descarrego, sabonetes de arruda, rosa ungida, sal grosso... É tanto "copo d'agua consagrado" que dá até vontade de ir ao banheiro. Unções especiais, urros, gritos, histerias, regressões, encontros tremendos, etc.

Diante de tudo isso, muitos Cristãos infelizmente tem se calado, pois existe um conceito errado de que não devemos julgar nada, que não é o nosso papel estar julgando o que ocorre com estas pessoas, principalmente se vamos falar de algum “líder” que esteja em um comportamento que vai contra as escrituras.

Resumindo, querem nos calar mesmo! Já não bastasse a perseguição contra os Cristãos que hoje em dia ocorre em muitos lugares no mundo, inclusive no Brasil, ainda temos que aguentar a distorção bíblica de que jamais deveremos abrir a boca de pastor x, apóstolo y, pois são os "ungidos de Deus". Nestes ninguém fala, até Davi foi repreendido pelo profeta Natan, mas estes líderes contemporâneos não podem ser repreendidos por algum erro ou heresia. É proibido pensar, é proibido julgar! Muitas mentes estão sendo cauterizadas por esta "nova doutrina".

Existem algumas passagens Bíblicas que muitos Cristãos têm interpretado erroneamente a respeito de julgamento. Meu compromisso nesta postagem é desmistificar e esclarecer ao Povo de Deus de que não devemos nos calar jamais, pelo contrário, devemos por obrigação exortar e lutar pelo Evangelho genuíno de Cristo, afinal, quem ama luta pela verdade, pois "O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade". (1 Co 13:6).

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” Mateus 7:1

Em primeiro lugar deixo claro que aqui JESUS claramente proíbe o julgamento. Mas a grande questão é se JESUS proíbe qualquer julgamento ou somente certo tipo de julgamento. O versículo 1 por si mesmo não nos dá uma resposta para esta pergunta. Por isso temos que aplicar uma regra fundamental para poder interpretar a Bíblia. Analisar sempre o contexto da passagem citada para poder saber de que se trata a mesma, pois sabemos que texto fora de contexto é um pré-texto para formar até mesmo uma heresia.

Para sabermos de que tipo de Julgamento JESUS proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto:
“Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” Mt 7:2-5
Analisando o contexto podemos ver claramente que JESUS proíbe especificamente o “julgamento hipócrita”. Jesus diz aos judeus no versículo 1 que eles não devem julgar. No versículo 2, ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um “padrão Duplo”, ou seja, julgar hipocritamente.

Não é hipócrita condenar o irmão por uma pequena falta, ou mesmo tentar ajudá-lo a sobrepujá-la, quando você mesmo é culpado de uma falta maior? Esta é a grande questão que JESUS estava colocando diante do povo nesta passagem.

Note que o pecado dos dois pecadores (a pessoa e seu irmão) é o mesmo em dois respeitos. Primeiro, é o mesmo em natureza: em ambos os casos um pedaço de madeira estava no olho da pessoa. Segundo, ambos estão atualmente pecando: o pedaço de madeira estava no olho deles naquele momento. A diferença entre as suas faltas é somente uma de tamanho: um pedaço é pequeno, e o outro é grande. É hipocrisia alguém cujo pecado é maior condenar alguém cujo pecado é menor, sendo em ambos os casos o mesmo tipo de pecado (vs 5). Em outras palavras, uma mulher que está abortando um feto de oito meses não está na posição de repreender um homem que mata um caixa de banco, e o homossexual não está na posição de criticar infidelidades num casamento homossexual!

Mateus 7:1, de acordo com o seu contexto, não proíbe todo julgamento e intolerância, mas somente o julgamento e intolerância hipócrita. De fato, ele requer de nós que, após nos arrependermos dos nossos próprios pecados, condenemos o pecado do irmão como pecado, e ajudemo-lo a se voltar dele.

“tira primeiro a trave do teu olho”, diz Jesus, “e então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Mt 7:5
Jesus ordena uma intolerância genuína, e não hipócrita, do pecado que o irmão comete.

Outra passagem bastante utilizada é João 8:7-11. O contexto é a história da mulher que foi pega no próprio ato de adultério e trazida a Jesus pelos escribas e fariseus. No versículo 7, Jesus diz aos escribas e fariseus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. No versículo 11 ele fala para a mulher: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Os defensores da tolerância usam estas palavras para argumentar que ninguém deveria condenar outras pessoas, pois não é melhor que elas.

Entendamos por ora que, quando alguém julga, ela dá um veredicto: Culpado ou inocente. Após ser julgada, a pessoa é sentenciada: A pessoa culpada é condenada (sentenciada ao castigo) e a inocente é liberta. O ponto é que julgar e condenar são duas coisas distintas, relacionadas, mas não idênticas.
Tendo isso em mente, note que Jesus de fato julga esta mulher, mas não a condena. Ao dizer-lhe “vai e não peques mais”, Jesus indica que ela tinha pecado. Em si mesma, a acusação dos fariseus estava correta, e Jesus julgou o pecado como sendo pecado.

Isto mostra intolerância pela ação pecaminosa! Seguindo o exemplo de Jesus, devemos dizer aos pecadores que mostrem arrependimento genuíno não mais cometendo pecado.

Embora Jesus tenha julgado a mulher, ele não a condenou. Ela pode ir embora: ela não foi executada. O evangelho para o pecador penitente é:

“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”Rm 8:1

Esta é a mensagem que Jesus dá à mulher; o próprio Jesus foi condenado por ela! Ele suportou o castigo que lhe era devido, para que ela pudesse ser livre!

A resposta de Jesus aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar Jesus em suas próprias palavras. Todavia, Jesus sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato).

Os fariseus, Jesus Recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea.

João 8:7 e 11 nos ensinam como tratar os que pecam. O versículo 11 diz que devemos desejar o arrependimento do pecador; o versículo 7 nos ensina que não devemos fazer isso hipocritamente, nem com motivos errôneos ou de uma maneira imprópria. Contudo, a passagem não quer dizer que nunca devemos considerar as pessoas responsáveis por seus pecados (isto é, julgar o pecado como sendo pecado).

Agora gostaria de colocar as passagens Bíblicas que nos ordenam julgar.

João 7:24
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”.

Outras passagens na Escritura nos ordenam positivamente a julgar. Uma passagem que nos diz isso claramente é esta citada acima. Ela se encontra no contexto da discussão de Jesus com os judeus que questionaram sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (Jo 7:20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A eles Jesus diz: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”. Ao dizer “não julgueis”, Jesus não pretende proibir o julgamento como tal, mas proibir certo tipo de julgamento, como a parte positiva deste versículo deixa claro. Podemos julgar, mas quando o fizermos, devemos julgar justamente.

O julgamento exterior e superficial – isto é, julgar simplesmente sobre base do que parece ser o caso, sem conhecer todos os fatos – é um julgamento imprudente, injusto e sem discernimento, que é contrário ao nono mandamento da lei de Deus. Deus odeia tal julgamento. O Julgamento justo é feito usando a lei de Deus como o padrão pelo qual discernimos se o que parece ser é o caso é realmente o caso.

1 Co 5
1 Coríntios 5 é um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no versículo 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi “seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”. Este é um julgamento ousado da sua parte.

Segundo, nos versículos 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto ao fato destes estarem, ou não, obedecendo a lei de Deus.

Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impertinentes!

Outras passagens

Outras passagens também indicam que é nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Jesus repreende os escribas e fariseus em Mateus 23:23 e Lucas 11:23, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Era o dever deles, de acordo com a lei, julgar – mas eles tinham falhado neste dever. Paulo orou para que o amor dos irmãos filipenses “aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. (Fl 1:9). Ele diz aos de Corintos: “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo”. (1 Co 1:15).

Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora." (1 Jo 4:1)

Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." (1 Co 14:29).

Os Crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2 Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9).

Conclusão

Algumas passagens da Escritura parecem proibir o julgamento, enquanto outras claramente exigem isso. Estudando os contextos daquelas que parecem proibir o julgamento, descobrimos que o que é proibido não é realmente o julgamento em si, mas sim um tipo errôneo de julgamento. Deus odeia o julgamento hipócrita! Mas Deus ama o julgamento justo da parte dos seus filhos.

Portanto, é dever de todo Cristão julgar!

“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” Gl 6:1

“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas.” 2 Tm 4:2-3

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Fonte: Blog BEREIANOS
Notas: (*) Resumido para fins de publicação. Artigo com base em trechos de "Julgar, o dever do Cristão" – Rev. Doug Kuiper
Ilustração de
Rubinho Pirola

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com

Satanás pode ouvir nossos pensamentos?






“E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém” (Rm 16.20)ACF

Satanás pode ouvir o que nós dizemos e conhece os nossos pensamentos? Deveríamos evitar orar em voz alta porque Satanás poderia nos ouvir?

Não há nada na Bíblia que indique que Satanás é onisciente. Não há nenhum versículo que diga que ele sabe tudo ou que ele pode ler nossos pensamentos. Mas ele é perito em predizer o comportamento humano porque ele o viu em operação por tanto tempo. Ele pode antecipar o que você fará em uma determinada situação sem conhecer seus pensamentos por causa do conhecimento que ele tem da humanidade e porque ele tem uma mente sobrenatural.

Mas em termos de ser onisciente e poder ler seus pensamentos (como Deus pode fazer), a Bíblia não apóia essa idéia de forma alguma. Ela nunca nos diz que anjos são oniscientes. E se um anjo santo não é onisciente, um caído também não é. Portanto, Satanás não pode ler nossos pensamentos, mesmo que ele seja bom em predizer o comportamento humano porque ele já viu tanto dele.

"E se um anjo santo não é onisciente, um caído também não é."

Eu falei em uma conferência em Iowa sobre este problema. Pessoas estavam perguntando coisas como "Como você lida com demônios?" e "Precisamos de exorcismo para nos livrarmos de demônios?" Bem, há muitas pessoas hoje que dizem que sim. Eu li um livro sobre libertação, certa vez, no qual o autor descreveu um médico que foi supostamente libertado do demônio do gotejamento pós-nasal. E nessa abordagem, sempre que você pensa que tem um demônio, há uma certa fórmula mágica que você diz ou você anda de uma lado para o outro ou "clama o sangue" - seja lá o que for que essa frase signifique, já que não vem da Bíblia. O sangue já foi clamado em seu favor na hora da sua salvação e isso resolve a questão.

Há pessoas que defendem pequenas fórmulas e práticas do tipo sessão-espírita com uma conotação cristã, reivindicando que podem expulsar demônios e assim por diante. Mas quando você vai para a Bíblia, percebe que lidar com o diabo é realmente tão simples quanto ir a Efésios 6 e vestir a armadura de Deus. Veja que, em Efésios 6, diz assim: "a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades", certo? Nós estamos lutando contra demônios e contra Satanás.

"O que ele diz é: "Vista a armadura de Deus" e aquilo de que aquela armadura realmente consiste é a justiça."

Mas o que fazemos com isso? O melhor lugar para descobrir é ler ali mesmo naquele capítulo, não é? Note que ele não diz:

"Vá tratar de exorcizar seus demônios com um exorcismo cristão". Nem diz: "Vá arrumar alguém para expulsar seu demônio". O que ele diz é: "Vista a armadura de Deus" e aquilo de que aquela armadura realmente consiste é a justiça.

O coração dela é "a couraça da justiça". A chave, então, é viver uma vida íntegra, cheia do Espírito e confiar no poder soberano de Deus.

Portanto, não há nada na Bíblia que diga que Satanás pode ler nossos pensamentos. Certamente demônios podem ouvir o que dizemos. Eles podem entender o que nós dizemos. E, como eu disse antes, eles são muito bons em predizer as respostas comuns do homem porque eles praticam isso há muito tempo.

Mas não se preocupe com isso! Uma senhora me disse uma vez: "Nós sussurramos", porque ela tinha medo de que demônios ouvissem as orações dela. Minha resposta foi: "Bem, isso é tolo!". Você pode ir confiantemente diante do trono da graça. No Antigo Testamento, não diz: "E Davi sussurrou ao Senhor"; o que diz é: "E Davi disse ao Senhor" - e ele pôs para fora o que tinha para dizer. Você nunca ouviu falar de qualquer momento no ensino do apóstolo Paulo sobre oração em que ele diz: "Não fale alto". Quando ele desejava orar, ele simplesmente orava e não se preocupava se Satanás o ouvia porque ele estava vivendo de tal modo que Satanás não podia fazer nada a respeito de qualquer forma. Essa é a questão.

1 N. do Trad.: Post-nasal Drip - é uma condição das vias respiratórias que pode ser a causa de tosse crônica e outros problemas, também crônicos.

2 N. do Editor: "Clamar o sangue de Jesus" é um recurso comum em meios carismaníacos (citando Mark Driscoll) quando se quer amarrar e expulsar demônios. Muito comum em alguns tipos de música dita evangélica como este exemplo e este demonstram.

Fonte: Extraído de Grace To You - autor: John MacArthur.

Tradução: Juliano Heyse

O halloween do filho de Ivete Sangalo

A revista CONTIGO! páginas 101/103 traz uma notícia sobre a qual vamos tecer alguns comentários: “Ivete Sangalo comemora aniversário de 1 ano do filho. Cantora põe camiseta com roupa de fantasminha igual à do menino e reúne amigos íntimos e familiares em sua casa de praia em festa inspirada no Dia das Bruxas. A tradicional festa de Halloween (o Dia das Bruxas) nos Estados Unidos só acontece no dia 31 de outubro, mas foi este o tema escolhido pela cantora Ivete Sangalo, 38 anos, para comemorar o primeiro aniversario do filho, Marcelo, no sábado. Entre balões, com formado de abóboras e fantasminhas, muitos doces e enfeites nas cores laranja, preto e lilás (Ivete pediu para que a cor substituísse o tradicional roxo do Hallowenn, a cantora reuniu cerca de 100 pessoas, entre familiares e amigos, na casa de praia da família, na Praia do Forte, a 80 quilômetros de Salvador, Bahia).”.

PR. NATANAEL: Interessante essa notícia sobre a cantora Ivete Sangalo de comemorar o primeiro aniversário do filhinho Marcelo com uma festa que não partence do folclore brasileiro e ainda, fora do dia em que ela é comemorada que é 31 de outubro. Como o irmão vê essa forma estranha de comemorar um aninho do filho?


Sem dúvida que é uma forma estranha de comemorar o primeiro aniversário de nascimento do filho com a festa das bruxas. É que, de certa forma, mesmo que a pessoa tenha uma religião, como não lê a Bíblia, não busca conhecer a vontade de Deus com respeito a certas festas de caráter religioso que estão contra a vontade de Deus.

Em que Ivete Sangalo teria errado em promover tal festa das bruxas?

Cometeu dois erros: primeiro o erro com relação ao filho: em não pensar na sua educação religiosa Seria recomendável dar-lhe educação religiosa cristã baseada na Bíblia que é o livro sagrado dos cristãos. (Deuteronômio 6:5) – “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. (“Deuteronômio 6:6) - E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; (Deuteronômio 6:7) - E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” E segundo erro: em não promover uma festa de aniversário dando graças a Deus pelo primeiro ano de vida do filhinho Marcelo. Ela deu um caráter estranho para os brasileiros organizando a festa das Bruxas: cultuando, através da Festa das Bruxas ou Feiticeiras, o próprio Diabo. Na Bíblia a prática da feitiçaria era tão grave que Deus ordenou que fosse morta a mulher que se desse a tipo de vida: (Êxodo 22:18) – “A feiticeira não deixarás viver.” Agiu assim Ivete Sangalo de modo a não agradar a Deus.

Qual a origem da palavra halloween?

Tem origem na palavra "Hallowed". É uma palavra do Inglês antigo que significa "santo", e "e'en" também de origem inglesa que significa "noite", então o significado é "Noite Santa" ou "All Hallows Eve", "Noite de Todos os Santos". Aqui no Brasil temos o dia 1º. de novembro como o dia de todos os santos.

E por que escolheram o dia 31 de outubro para comemorar essa festa?
Historicamente, os druidas, na noite do dia 31 de outubro criam que o deus pagão Samhain voltava com os espíritos dos mortos. Eles precisavam ser apaziguados ou agradados; caso contrário, os vivos seriam ludibriados. Acendiam-se enormes fogueiras nos topos das colinas para afugentar os espíritos maus e aplacar os poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Recentemente alguns imigrantes europeus, de um modo especial os irlandeses, introduziram o Halloween nos Estados Unidos. No final do século passado, seus costumes se haviam tornado populares. Era ocasião de infligir danos às propriedades, e consentir que se praticassem atos diabólicos não tolerados noutras épocas do ano.

Pode o irmão relatar qual a forma conhecida de comemorar a festa conhecida como halloween?

As festas de Halloween são celebradas com fogueiras e com crianças fantasiadas de monstros, fantasmas, bruxas, etc.,Elas saiam de casa em casa pedindo doces (brincadeira de "trick or treat", "travessuras ou doces"). Em nossos dias, Halloween é um dia importante para os lojistas americanos. É uma noite em que "as pessoas decentes se tornam exibicionistas ultrajantes". Sessenta por cento de todas as fantasias são vendidas a adultos. Uma de cada quatro pessoas com idades que variam de dezoito a quarenta anos vestem algum tipo de fantasia representando certo personagem. Para os leitores psíquicos, clarividentes e os que se declaram visionários, este é o dia mais agitado do ano. As editoras que publicam livros que vão desde astrologia até bruxaria registram um aumento colossal nas vendas. Salém, no Estado de Massachusetts, sede da bruxaria norte-americana, celebra na época do Halloween, o "festival da assombração", para expandir a temporada de verão.

O que a Bíblia diz sobre essas festividades do dedicadas às bruxas?

Na Bíblia havia uma proibição de envolvimento com práticas ligadas ao satanismo. Deus disse: (Deuteronômio 18:9) – “Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. (Deuteronômio 18:10) - Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; (Deuteronômio 18:11) - Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; (Deuteronômio 18:12) - Pois todo aquele que faz tal coisa abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. (Deuteronômio 18:13) - Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus. (Deuteronômio 18:14) - Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa.

Jamais um cristão deve participar de uma festa de caráter satânico, e muito menos permitir que seu filho se fantasie como um monstrinho.”

Pedofilia é “orientação sexual”, especialistas dizem no Parlamento do Canadá

Numa recente sessão parlamentar sobre um projeto de lei relativo a crimes sexuais contra crianças, especialistas em psicologia afirmaram que a pedofilia é uma “orientação sexual” comparável à homossexualidade ou heterossexualidade, uma definição que foi questionada por um membro do Parlamento que estava presente.

O projeto de lei C-54, uma Lei que servirá de Emenda ao Código Penal, busca aumentar ou impor penas ou castigos mínimos obrigatórios para criminosos sexuais de crianças em casos de crimes específicos.

O debate no Parlamento em 14 de fevereiro focalizou na prisão compulsória mínima e como os criminosos reagem a tratamento. O Dr. Vernon Quinsey e o Dr. Hubert Van Gijseghem, especialistas na questão, foram chamados para dar testemunho.

“Quando falamos de terapia ou quando indivíduos recebem terapia e sentimos como se todos tivessem sido apaziguados, a boa notícia é muitas vezes ilusória”, disse Van Gijseghem, psicólogo e professor aposentado da Universidade de Montreal.

“Os pedófilos não são simplesmente pessoas que cometem um pequeno delito de tempos em tempos. Pelo contrário, eles têm conflitos com o que equivale a uma orientação sexual exatamente como outro indivíduo pode estar em conflito com a heterossexualidade ou até mesmo a homossexualidade”, frisou Van Gijseghem.

“Os verdadeiros pedófilos têm preferência exclusiva por crianças, o que é a mesma coisa como ter uma orientação sexual. Não se pode mudar a orientação sexual de uma pessoa”. Contudo, ele acrescentou: “Apesar disso, ele poderá permanecer numa vida de abstinência”.

O parlamentar Serge Ménard mais tarde elogiou as testemunhas. “O sr. Van Gijseghem e o sr. Quinsey”, disse Ménard, “corrigiram algumas de nossas impressões”.

Entretanto, o parlamentar Marc Lemay do Bloco Quebequense desafiou a definição de Van Gijseghem. “Tenho de admitir que eu não estava esperando, neste Dia dos Namorados, estar falando sobre esse tipo impróprio de amor. Não é realmente amor. Tem mais a ver com violência e controle. Estou preocupado, Professor Van Gijseghem… pois você diz, se não me engano, que a pedofilia é uma orientação sexual”.

“Eu disse exatamente isso”, continuou Van Gijseghem.
Lemay continuou na questão, perguntando se pois a pedofilia deveria “ser comparada à homossexualidade”.

“Sim, ou heterossexualidade”, respondeu Van Gijseghem. “Se, por exemplo, você estivesse vivendo numa sociedade em que a heterossexualidade fosse condenada e proibida e você recebesse ordem de passar por terapia para mudar sua orientação sexual, você provavelmente diria que isso é um pouco doido. Em outras palavras, você não aceitaria isso de forma alguma. Eu uso essa analogia para dizer que sim, realmente sim, os pedófilos não podem mudar sua orientação sexual”.

Durante seu testemunho, Quinsey, professor emérito de psicologia na Universidade da Rainha, disse que os “interesses sexuais” dos pedófilos têm “preferência por crianças antes da puberdade”. “Não há nenhuma evidência”, disse ele, “de que esse tipo de preferência pode ser mudado por meio de tratamento ou por meio de qualquer outra coisa”.

“Dá para controlarmos o risco que os criminosos sexuais apresentam — até mesmo pedófilos”, acrescentou Quinsey, “Não é necessariamente que eles precisem mudar a orientação sexual deles; eles precisam aprender a se controlar, com nossa ajuda”. “Em minha opinião, a sociedade e ninguém neste debate aceitará a pedofilia, ainda que seja uma orientação sexual”, disse Lemay, “Recordo um período, não muito tempo atrás, em que a homossexualidade era tratada como uma doença. Agora, a homossexualidade é aceita; a sociedade a aceitou… Não consigo imaginar a pedofilia sendo aceita em 2011. Você está me dizendo que ainda que impuséssemos uma pena mínima de cinco anos nas pessoas, isso não resolveria o problema. Logo que saírem da cadeia, voltarão a cometer o mesmo crime. Isso é preocupante”.

Brian Lilley, colunista do jornal Toronto Sun.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

domingo, 13 de março de 2011

A BÍBLIA PERMITE O CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS?






Dr. Kenneth L. Gentry Jr.

Poucos assuntos têm gerado mais acalorado debate entre os cristãos do que aquele sobre a moralidade do consumo de álcool. Nos Estados Unidos, a disputa tem gerado respostas que vão desde movimentos educacionais regionais de moderação até emendas federais à Constituição. Certamente há evidências do abuso descontrolado de bebidas alcoólicas hoje; quase ninguém negaria. Além disso, a Bíblia condena claramente todas as formas de abuso de álcool, seja através de ordens expressas, seja por exemplos notórios. Contudo a questão ética que está perante nós é: A Bíblia permite um consumo moderado de bebida alcoólica? A questão fundamental é de ordem ética, não cultural ou geográfica; ela requer uma resposta com base bíblica, não emocional.
Três pontos de vista
Entre os evangélicos, as abordagens fundamentais a respeito do álcool podem ser destiladas (sem trocadilhos) em três pontos de vista básicos:
(1) Os proibidores, que não toleram de forma alguma o consumo de bebida alcoólica. Os que aderem a esta posição não encontram nenhuma autorização da Escritura para o consumo de álcool, mesmo no período bíblico;
(2) Os abstêmios, que desencorajam o uso do álcool em nosso contexto moderno, embora conheçam que ele era usado no período bíblico. Eles apontam a diferença cultural moderna como justificativa para sua distinção: a difusão do alcoolismo (um problema social contemporâneo), bebidas com maior teor alcoólico (desconhecidas nos tempos bíblicos), e a intensificação dos perigos em uma sociedade tecnológica (e.g.: bebida e direção).
(3) Os moderados, que defendem uma permissão para o consumo moderado de bebidas alcoólicas. Essa posição, ao reconhecer, lamentar, e condenar todas as formas de abuso e dependência alcoólica, argumenta que a Escritura permite o desfrute de bebidas alcoólicas com discernimento e moderação. A importância da questão Freqüentemente, a argumentação contra o consumo de bebidas alcoólicas de forma inadvertida e negativa afeta certos aspectos da fé cristã. Ela pode solapar a autoridade da Escritura (através da condenação universal de algo que a Bíblia permite, a autoridade da própria Bíblia é diminuída no pensamento cristão). Isso pode distorcer a doutrina de Cristo (pois a censura universal de algo que o próprio Jesus praticou detrata Sua santidade). E isto afeta negativamente nossa defesa da fé (pois ao negar algo que a Escritura permite tornamos nosso testemunho inconsistente).
Minha abordagem deste tema envolve três pressuposições:
(1) A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus;
(2) portanto, a Bíblia é o padrão determinador e final de toda questão ética; e
(3) a Bíblia condena todas as formas de abuso e dependência alcoólica. O ponto de vista moderado de forma alguma compromete qualquer destas três considerações fundamentais.
O vinho na Bíblia
Sem dúvida, o ponto de partida de qualquer discussão racional do assunto deve estar na natureza do vinho na Escritura. A posição moderada diz que o vinho permitido para consumo e uso prudente pelo povo de Deus na Bíblia era de qualidade fermentada, uma bebida de conteúdo alcoólico. Considere a evidência para esta afirmação:
1. Consenso léxico -Os principais léxicos do Antigo e Novo Testamentos e os dicionários etimológicos afirmam que os principais termos para vinho se referem a uma bebida fermentada, um “vinho”, não “suco de uva”. Os termos mais importantes para o debate empregados na Escritura são yayin e shekar (hebraico) e oinos (grego).
2. Consenso da tradução: A maioria das traduções da Bíblia em inglês [e português] traz essas palavras com equivalentes que significam bebidas alcoólicas, ao invés de termos como “suco” ou “suco de uva”, e assim por diante. As traduções incluem “vinho”, “licor” “bebida” e “bebida forte”.
3. Relação léxica: Uma dos principais termos em nosso debate é shekar (“bebida forte”). Essa é uma forma substantiva do verbo shakar, que significa “embebedar-se”. Essa é uma evidência da capacidade inebriante da shekar.
4. Contexto de uso: Muitos dos versículos que condenam a bebedeira fazem referência a bebidas como yayin, shekar, e oinos. Além disso, em várias passagens, diz-se que yayin “alegra o coração”. Isto seguramente faz referência ao efeito da bebida alcoólica, quando usada moderadamente.
5. Referência descritiva: Em certas passagens na Bíblia o envelhecimento do líquido extraído da uva é especificamente mencionado (Is. 25:6; Lucas 5:39). O envelhecimento é um fator essencial para que o vinho seja alcoólico.
6. Discernimento exigido: Em algumas ocasiões, cristãos “fortes” são instruídos a abandonar o uso do vinho (Rm. 14:21), quando houver uma séria probabilidade de “fazer tropeçar” (Rm. 14:15) um “irmão fraco” (Rm. 14:1; 15:1). Isto certamente indica o abandono provisório de uma bebida alcoólica, ao invés do suco de uva.
7. Governo eclesiástico: Requer-se que os oficiais da igreja usem vinho em moderação (1Tm. 3:8; Tito 2:3), indicando sua qualidade fermentada e capacidade inebriante.
8. Silêncio bíblico: É interessante notar que não há nenhuma distinção bíblica para vinhos “sãos”. A Escritura não tem uma só recomendação de “vinho novo” (suco fresco de uva) que sobreponha ou substitua o “vinho velho” (bebida fermentada). A Escritura não tem qualquer recomendação de vinho diluído em lugar do vinho puro (ela nem mesmo elogia o vinho misturado, Isaías 1:22). A Escritura não traz qualquer encorajamento a se evitar a fermentação, que ocorre naturalmente. Existem evidências de que o vinho era intencionalmente manejado com o fim de acelerar o processo de fermentação (Is. 25:6; Jr. 48:11).
Uso do vinho na Bíblia
Tendo demonstrado a qualidade fermentada (e conseqüentemente o potencial inebriante) do vinho da Bíblia, irei agora separar algumas evidências bíblicas de seu uso correto.
1. Exemplo prudente: Em Gênesis 14:18 Mequisedeque deu yayin a Abraão em um contexto correto. Não há nenhuma evidência de qualquer desaprovação divina a este episódio. (Ver também Neemias 5:16-19).
2. Uso na adoração: A Escritura ensina que tanto yayin (Êxodo 29:38ss) como shekar (Nm. 28:7) foram usados como oferenda a Deus. Isso é importante por duas razões: (1) essas bebidas (alcoólicas) haviam sido produzidas para adoração, e (2) elas eram oferendas aceitáveis a Deus. Se bebidas alcoólicas fossem impróprias para o consumo humano, por que seriam aceitáveis no culto divino?
3. Benção positiva: A lei de Deus permitia que yayin e shekar fossem adquiridos com a função de alegrar-se e para serem bebidos perante o Senhor. “Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho [yayin] ou bebida forte [shekar], ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa” (Dt. 14:26).De fato, o salmista atribui a Deus a produção de yayin, o qual alegra o coração do homem (Sl. 104:14-15). Certamente a provisão de Deus tem em vista um emprego justo da bebida alcoólica. Além disso, a Escritura fala da satisfação da vida em termos de comer do pão e beber do yayin com alegria (Ec. 9:7).
4. Simbolismo espiritual: O rico simbolismo da revelação da redenção de Deus realça o uso de bebidas fermentadas. As bênçãos da salvação são comparadas à livre provisão de yayin: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Is. 55:1). As bênçãos do reino são simbolizadas pela provisão abundante de yayin: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de Israel....plantarão vinhas e beberão o seu vinho” (Amós 9:13-14). Em outra parte,lemos: “O Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, uma festa com vinhos velhos, pratos gordurosos com tutanos e vinhos velhos bem clarificados” (Is. 25:6). Claramente, vinho — incluindo o vinho meticulosamente envelhecido — é visto como um símbolo das bênçãos de Deus.
5. Testemunho de Cristo: É interessante perceber que nosso Senhor Jesus milagrosamente “fabricou” uma quantidade abundante (João 2:6) de vinho [yayin] para uma festa de casamento. Esse vinho foi considerado “bom” pelo mestre-sala (João 2:10) — e os homens preferiam o “vinho velho” [i.e., antigo, fermentado] porque ele era bom (Lucas 5:39).Tendo “fabricado” vinho em Seu primeiro milagre, não é surpresa saber que o Senhor o bebeu publicamente. Isto fazia uma distinção clara entre Ele e o asceta João Batista: “Pois veio João Batista, não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Lucas 7:33-34).
6. Ausência de proibição: Em lugar algum a Escritura dá uma ordem universal como: “Não bebam vinho de modo algum”. De fato, os grupos seletos que abandonam o vinho são dignos de menção por agirem de forma diferente ao costume dos tempos bíblicos, como, por exemplo, os Nazireus (Nm. 6:2-6) e João Batista (Lucas 1:15). Outros são proibidos de ingerir vinho somente durante o exercício formal de seus deveres específicos, a exemplo dos sacerdotes (Lv. 10:8-11) e reis (Pv. 31:4-5).Todas as proibições quanto ao consumo de vinho envolvem proibições ao abuso ou consumo sem moderação: Não vos embriagueis com vinho (Ef. 5:18). Não esteja entre os bebedores de vinho (PV. 23:20). Não seja inclinado a muito vinho (1Tm. 3:8; Tito 2:3). Não se demore em beber vinho (Pv. 23:30).
Conclusão
Num tempo em que tudo é dito e feito, devemos distinguir o uso do vinho de seu abuso. Algumas vezes na Bíblia comer como um glutão é posto em paralelo com beber vinho de forma imoderada (Dt. 21:20; PV. 23:21). Mas o alimento não é universalmente proibido! Algumas vezes na Escritura a perversão sexual é posta em paralelo com a embriaguez (Rm. 13:13; 1Pe. 4:3). Mas nem todas as formas de atividade sexual são proibidas! A riqueza freqüentemente se transforma num laço para o pecador (1Tm 6:9-11), mas a Escritura não desencoraja totalmente sua aquisição (Jó 42:10-17)! Deus pretende que cada uma destas vertentes da vida seja uma benção para o homem, quando usadas de acordo com Sua justa Lei. Pareceria suficientemente claro, então, que as Escrituras permitissem o consumo moderado de bebidas alcoólicas. A Bíblia não hesita em recomendar o vinho, nem se constrange em retratar seu consumo entre os justos dos tempos bíblicos. O vinho é dado aos santos como uma benção e alegria (Dt. 14:26; Sl; 104:14-15), ainda que para o imoderado e perverso ele possa vir a ser escárnio e maldição (PV. 20:1; 23:29-35).

Tradução: Márcio Santana Sobrinho
do Blog Graça Plena


Márcio Melânia

"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados,
sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
 (2 Coríntios 13 : 11)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval

A maior festa popular brasileira

Origem Histórica

Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica.

Alguns estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antigüidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.

Originariamente os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro, compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam jogos e disfarces. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio. Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.

O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.

Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX.

Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda mantêm-se vivas em algumas cidades européias, como Nice, Veneza e Munique.


Etmologia da Palavra

Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico.

Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale !" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação "Dias Gordos", onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).


Posição da igreja evangélica no período do carnaval

Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por, isso de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pela Bíblia.

Seja no Egito, Grécia ou antiga Roma, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeira desenfreada, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas.

Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a Igreja evangélica deste movimento histórico. Então qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas? Devemos por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização?Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento?

Cremos que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da Igreja de Deus nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é santo.

Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos freqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra ela? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo, imoralidade, promiscuidade sexual e bebedeira.
Como cristãos não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus Romanos 8.5-8; I Co. 6.20).


Evangelismo ou retiro espiritual?

A maioria das igrejas evangélicas hoje tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval.

Opinião, esta que, baseia-se em parte na teologia que cada uma delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.

Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor com a intenção de ganhar almas para Cristo, edificando seu Corpo. Entendemos também o propósito dos retiros espirituais: momentos de maior comunhão com o Senhor. Muitos crentes tem sido edificados pela pregação da Palavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos das igrejas.

Todavia, a oportunidade de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio.

Em meio à pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégicas adequadas para posicionar-se à estas mudanças dentro da Bíblia, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não fatores externos.

Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opinião diferente s a este respeito de maneira adequada para evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar.

Partindo deste princípio não podemos deixar de levar o evangelho não importando o momento.

Assim devemos lançar mão da sabedoria que temos recebido do Senhor e optar pela melhor atividade para nossa igreja nesse período tão sombrio que é o carnaval.


Bibliografia:

Revista Defesa da Fé

Internet.

Enciclopédia Barsa

RIVALDO NÃO BEBE, NÃO FUMA E NÃO FAZ COMERCIAL DE BEBIDAS E CIGARROS.

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Uma entrevista no jornal Folha de São Paulo mostrou o lado cristão do jogador Rivaldo, que voltou ao Brasil para jogar com a camisa 10 do São Paulo Futebol Clube. Aos 38 anos o jogador conta como se converteu e faz declarações sobre bebida, fama, dinheiro, divórcio e claro sobre futebol.
O jogador Rivaldo é evangélico, se converteu em 2004 após uma experiência com Deus dentro de seu carro. Rivaldo tem cinco filhos, dois com Rose, com quem foi casado de 1994 a 2003. E os outros três, nascidos na Grécia, com Eliza, sua atual mulher.
A família da sua atual esposa é toda evangélica e foi por intermédio dela que ele aceitou a Cristo. Em 19 de abril de 2004, data do seu aniversário, Rivaldo estava voltando de Mogi Mirim e há 20 dias ouvia vozes dizendo que ele morreria em um acidente de carro.
“Tava voltando de Mogi Mirim e ouvi: ‘É hoje, é hoje que você vai morrer’. Eu vinha na [rodovia dos] Bandeirantes, sempre na última pista, para ficar bem longe de caminhão. Mas também ouvia: ‘Se você me aceitar, não morre’. Cheguei no apartamento e disse pra minha esposa: ‘Hoje eu quero aceitar Jesus’. Ela pegou a Bíblia, orou comigo e aí nunca mais escutei aquilo. Se eu já conhecesse Jesus, jamais teria me separado, porque Deus é contra o divórcio”, contou ao repórter da Folha.
Rivaldo disse que quando seu primeiro casamento chegou ao fim na época que ele estava jogando no Milan e chegou a ser considerado o pior jogador da Itália. Ele acredita que o divorcio tenha mexido com a sua estrutura emocional. “Uma separação sempre é difícil, especialmente por causa das crianças, que voltaram pro Brasil. Você está bem para jogar, mas não tem cabeça. Não gosto de dar como desculpa, mas se perguntar a especialistas nesse lugar [aponta a cabeça], elas dirão que afeta um pouco”, relatou.
O repórter chegou a perguntar por que ele pediu para não fazer comercial de bebidas e cigarros e o que ele acha sobre o Ronaldo e o Mano Meneses que aceitaram fazer. A resposta foi pessoal sem fazer comentários contrários aos atletas que aceitam esses trabalhos.
“Podem me pagar uma fortuna que eu não faço, mas cada um é cada um. Nunca vou criticar o Ronaldo, o treinador, o Cafu, esses que estão fazendo. Procuro ver o meu lado e eles procuram ver o deles”, comentou Rivaldo.
Em 1994 ele chegou a aceitar ser garoto propagando de um comercial da Brahma e hoje ele se arrepende, apesar de, na época, ter recebido um cachê alto. “Hoje eu vejo como um erro, mas estava com 20, 21 anos. Graças a Deus, eu superei isso, porque nunca bebi, nunca fumei. Sou um atleta e quero ser um exemplo, principalmente para as crianças que gostam de esporte. Tenho meus 38 anos e estou jogando futebol, e isso pode servir de exemplo”, diz.
Fonte: Folha de São Paulo / Jornal Gospel News
Meu comentário:
Não é de hoje que admiro o jogador Rivaldo. Não só por ele ser pernambucano, mas, por sua postura ética e por ser um exemplo para os nossos jovens. Minha admiração aumentou ainda mais quando soube que Rivaldo pediu para não fazer comercial de bebidas e cigarros, pois não queria dar mau exemplo aos jovens atletas.
Conheço o moço, pois ele morou em um bairro próximo ao meu. Também fui dirigente de uma Congregação no Bairro de Jardim Paulista, Lugar de origem de Rivaldo.
Ao contrário da Sandy, Rivaldo não quis associar o seu nome a coisas destrutivas e que causa tantos males a sociedade. Mesmo com propostas financeiras tentadoras, preferiu menos dinheiro no bolso, mas, com a consciência tranqüila, do que uma conta bancária gorda com insônia na hora de dormir.
Deus te abençoe Rivaldo, és um exemplo para todos nós.
Pr. Robson Aguiar http://pastorrobsonaguiar.nireblog.com

Sandy liga seu nome a Devassa.

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Admira-me muito que uma cantora que prezava por sua virgindade e que teve sua imagem ligada a uma moça de família, comportada e de bons costumes, esteja agora emprestando a sua imagem e seu nome para fazer propaganda de bebida alcoólica. Ainda mais, com um nome que tem por sinônimo "prostituta" "vadia" "ordinária"
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Não vejo arte nisso. A não ser que alguém concorde que também foi por ARTE que Nero, pois fogo em Roma.
Não sei também se foi por dinheiro, pois, a Sandy é bem abastarda. Pra mim, ela vendeu no passado uma imagem que não condizia com seus pensamentos. Já que ela se expos, não poderá reclamar das conseqüências. Se a intenção do Publicitário era chamar a atenção e chocar, então parece que nesse pseudo paradoxo, conseguiu.
Parabéns! estamos todos chocados.
Robson Aguiar

Bispo [cabra macho] recusa homenagem do Senado em protesto contra aumento de salários

Dom Manuel Edmilson da Cruz foi à tribuna e afirmou que o reajuste dos vencimentos de parlamentares, ministros e presidente é um "atentado"

Os senadores podiam ter encerrado o ano sem essa. A repercussão negativa do aumento concedido pelos parlamentares em benefício próprio e a cargos do Executivo causou um constrangimento nesta terça-feira, no Senado Federal. O bispo emérito de Limoeiro do Norte (CE), dom Manuel Edmilson da Cruz, seria agraciado com a Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, premiação entregue pela primeira vez. Eram cinco os homenageados. Dom Manuel compareceu ao parlamento, subiu à tribuna e... recusou a comenda.


O religioso disse que a decisão dos parlamentares envergonharia Dom Hélder Câmara: “Só me resta uma atitude: recusá-la. Ela é um atentado. Uma afronta ao povo brasileiro, ao contribuinte para o bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”, declarou. O prêmio recusado por Dom Manuel leva o nome do sacerdote católico que militou na defesa dos direitos humanos durante o regime militar.

O bispo de Limoeiro do Norte pediu que os parlamentares reanalisassem a decisão. E, depois, adotou um discurso conciliador: “A atitude que acabo de assumir, assumo-a com humildade, sem pretensão de dar lições a pessoas tão competentes e tão boas”. Dom Manuel desejou um Feliz Natal e encerrou o discurso. Os outros quatro homenageados com a comenda foram Dom Pedro Casaldáliga, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e os defensores públicos Wagner de La Torre e Antônio Roberto Cardoso.

A recusa do religioso ocorre seis dias depois que deputados e senadores reajustaram os próprios salários de 17,5 mil para 26,7 mil reais – um aumento de quase 62%, três vez maior que a inflação acumulada. O salário do presidente da república, do vice-presidente e dos ministros também foi alçado ao mesmo valor, o que significou uma elevação de mais de 130%. Já para o salário mínimo, o aumento concedido pelo governo e defendido pela maioria governista é bem mais modesto: 5,8%.

Fonte: Veja
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Parabéns ao bispo pela atitude corajosa! A nossa sociedade precisa de mais homens com ousadia para enfrentar as injustiças.

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Muito prazer, o meu nome é Otário!

Por André Sanchez 
 
Apesar de ser fictício nessa história, sou bem real. Meu nome está no dicionário e significa “aquele que se deixa enganar facilmente; bobo”. Não concordo muito com esse significado, pois não me vejo assim. No entanto, meu nome é esse, fazer o quê?

Tive a sorte de conhecer Jesus quando jovem. Definitivamente, sorte não significa facilidade. Conhecer Jesus trouxe para minha vida grandes bênçãos, mas também responsabilidades. Tudo bem! Resolvi andar de acordo com os ensinos do meu Mestre e, por causa dessa decisão, fui batizado com meu atual nome. Vou lhes contar como ganhei esse nome. 
Eu já estava na idade de namorar e logo arrumei uma namorada. Ela era da igreja. Combinamos que o nosso namoro seria nos padrões de Deus: sexo só depois do casamento. Inicialmente ela aceitou, mas logo começou a me pressionar, dizendo que gostava de mim e que não teria problema transarmos, já que todo mundo fazia. Foi difícil dizer não a uma mulher igual a ela! Mas eu disse, e isso foi o fim do nosso relacionamento. Foi nessa ocasião que fui batizado com o nome que me acompanharia por muito tempo: Otário. Ela me batizou com esse nome, olhando dentro dos meus olhos! 
Logo que fiquei “solteiro” de novo, apareceram várias meninas querendo “ficar”, dar uns beijos, se divertir um pouco. O estranho é que até uma menina da igreja me fez essa proposta! Eu estava carente, triste e as propostas não paravam de aparecer. Não quero me glorificar com isso, mas nesse momento estava ligado em Jesus e disse não a todas elas. Com o tempo e os meus “nãos” um bom grupo de pessoas começou a me chamar pelo nome que fui batizado algum tempo antes: Otário. Chamavam-me de Otário e de alguns outros nomes que prefiro não citar. 
Comecei a trabalhar e estava indo bem. Foi quando uma boa oportunidade apareceu na empresa para que eu fosse promovido. Os meus amigos gostavam do meu trabalho e gostariam que eu vencesse a prova e me tornasse chefe do setor. Eu também queria isso! Daí fiquei sabendo que eles estavam, com a influência que tinham, manipulando os resultados para que eu assumisse. Um deles me parou no corredor e disse: A vaga já é sua, não se preocupe! Investiguei o assunto e realmente se tratava de uma armação. Fiquei duas noites sem dormir pensando no assunto e decidi que, na base da mentira, não iria competir à vaga. Fui quase massacrado! Expliquei sobre meus valores, minha fé, mas ninguém me ouviu. Mesmo assim não aceitei a armação e desisti de concorrer a essa “promoção armada”. Fiquei conhecido no meu trabalho como o Sr. Otário! 
Continuei minha vida. Dia desses estava de folga dando uma volta na rua e um vendedor me abordou: - Vai um DVD aí patrão? Perguntei: - Esse DVD é pirata? É, mas é dos bons, respondeu ele. Então olhei para ele e disse: - Desculpe, mas não compro DVD pirata! Ele retrucou: - São três por R$ 10,00 patrão, uma pechincha! Todo mundo compra, vende “igual água”. Expliquei a ele meus motivos e, de forma inesperada, esse vendedor desconhecido disse o meu nome em tom de zombaria: - Você só pode ser Otário! Prefere pagar mais caro no original só para agradar a Deus?! Ele saiu rindo como que sem acreditar no que tinha visto  e ouvido... 
Outras situações aconteceram e acontecem em minha vida. Sou chamado de Otário quase todos os dias. Esse acabou sendo o nome que o mundo me deu. Para o mundo sou Otário.
Porém, Deus não me chama de Otário! O nome que Deus me deu está ligado a palavra feliz, e significa ditoso, afortunado, próspero, abençoado, bendito... 
“—Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas. —Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” (Mt 5. 10-12 - NTLH) 
Leitor, seu nome também é Otário? Um dia todos conhecerão quem são os verdadeiros Otários!