domingo, 17 de junho de 2012

PROJETO SOCIAL


Loja e site vão comercializar artesanato de comunidades em Caucaia



Não apenas desenvolver um papel social e cultural na manutenção das tradições do artesanato regional, mas sobretudo gerar rendas para as famílias pobres. Isso por meio de um de um canal de comercialização em que o público conheça e aprecie graciosas peças feitas com bordados, filé o bilro.

Para tanto, a Organização Não Governamental Giro Social estará comercializando esses produtos a partir de amanhã, em sua sede, na Rua Carvalho Lima, Nº 38, na Aldeota.
Bilro é uma das técnicas feitas pela ONG Tear Comunitário, pelo Giro Social
Com isso, estarão expostos e disponíveis à venda neste dia da inauguração, às 16h, na loja localizada na ONG Tear Comunitário e por meio do site www. girosocial.org.br.

Apoio
A Tear Comunitário surgiu a partir do Programa Energia Social da Coelce, que depois de identificar áreas de risco e alta vulnerabilidade e com baixo índice de Desenvolvimento Humano (IDH) buscou melhorias implementando nas comunidades envolvidas com ações que gerassem renda.
Esses objetivos ganharam um impulso ainda maior com o apoio do Ministério da Cultura, que ampliou a demanda. Atualmente, o projeto tem 19 comunidades e cerca de 200 participantes, sendo a maioria formada por mulheres, de diferentes faixas etárias, mas contando, inclusive, com crianças.
A presidente da ONG, Marluce Borges, explica que o foco das ações é voltado para o aspecto positivo, haja vista a estigmatização dessas comunidades, sempre muito associadas a lugares violentos e tomados pela marginalidade. Com a prática do artesanato, alcança um público importante, que são as mulheres e essas têm um papel importante na agregação familiar e, agora, na geração de renda.
A associação é formada pelas comunidades de Parque Urupê, Itaoca, Jacarecanga, Jangurussu, Autran Nunes, Alves de Lima, Guajiru Rosalina e São Cristóvão (Fortaleza); e Coaçu (Pacajus), Caponga e Guanacés (Cascavel), Caucaia e Limoeiro do Norte, tendo como responsáveis, além de Marluce, as lideranças das comunidades do Vila Velha, Guajiru, Messejana e Itaoca e as psicólogas comunitárias Carolina Ferreira e Gueira Vilhena.
O objetivo é pensar coletivamente estratégias de comercialização dos produtos e fortalecimento das comunidades denominadas, Grupos Produtivos, no âmbito artístico, cultural e de gestão do conjunto de empreendimentos solidários.
Os produtos comercializados serão: renda de bilro, bordados a mão, rechilieu, madeira, recomposição de retalhos – “patchwork”, produtos naturais e medicinais, renda de filé, ponto de cruz, coco, artesanato a partir do trançado da palha da carnaúba e buriti, artesanato a partir do barro, artesanato em papel, bolsas retornáveis, pirogravura, crochê, além de artefatos para cozinha, cama, mesa e banho.
Engajamento
Marluce reforça que o Tear Comunitário, surgido das ações do Giro Social, já funciona há sete anos, mas somente agora ganhou impulso maior com o envolvimento de mais parceiros.
No entanto, destaca que o sucesso depende ainda do engajamento comunitário. Enquanto na Capital o perfil de lugares violentos ainda estabelece dificuldades para a expansão do programa, há uma adesão maior na Região Metropolitana, tais como os Municípios de Cascavel, Pacajus e Caucaia. Nestas localidades, conforme observa, ainda há ainda um enraizamento com as tradições interioranas e que fica mais fácil explicar porque se deve manter vivas tradições do artesanato regional.
“Nossa ideia é que esses saberes sejam repassados de mães para as filhas e que não se percam os traços fundamentais da nossa cultura”, ressalta a presidente da Associação.
Marluce nota que assim como as novas gerações masculinas são arredias às atividades da pesca artesanal, corre-se um risco de que as jovens se desinteressem por essas técnicas. Daí a necessidade de mostrar que são importantes para se obter renda e destacar as mãos femininas mais hábeis no desenho.
Além das aulas ministradas de bordado e outras técnicas artesanais, as mulheres são envolvidas em atividades voltadas para a economia doméstica, assistência social e o psicodrama, que é uma ferramenta importante no enfrentamento dos conflitos vividos pelas comunidades de baixa renda. No momento, boa parte do público é constituído por mulheres, mas o projeto pretende atingir os homens, com outras práticas, inclusive a utilização da cerâmica.
No momento, o Giro Social e seu braço social funcionam na Matriz Criativa, um espaço nobre no coração da Aldeota. Contudo, observa que há a necessidade de mais espaços, a fim de que as oficinas possam funcionar com maior intensidade e maior mobilização das comunidades nas áreas atendidas. Em alguns casos, o trabalho é árduo, como na Rosalina. Num dia dedicado à oficina de corte e costura, os serviços foram interrompidos para que acontecesse no galpão um velório de uma das vítimas da guerra das drogas. No entanto, o fato é que a semente do projeto germinou e agora já produz seus frutos.
Saberes da rendeira são fonte de riqueza
Fortaleza. “Somos uma comunidade pobre e quando apareceram para nos ajudar adiantamos logo que não queríamos dinheiro, porque seria como o bolsa família. Logo, iríamos gastar. Mais a capacitação e os saberes ficam para sempre”.
A afirmação é da presidente da Associação Filantrópica Nossa Senhora das Graças, no Coaçu, em Pacajus, Maria das Graças Lima da Silva, ao comentar o envolvimento das mulheres do bairro na iniciativa do Giro Social.
Na Região Metropolitana, as oficinas têm sido efetivas na produção e agora os líderes comunitários esperam que haja mais facilidades para a comercialização
Maria das Graças conta que dos 352 associados, 18 mulheres fazem parte do Grupo de Rendas do Coaçu, mantendo viva a tradição das rendeiras daquela Região Metropolitana de Fortaleza. Mais do que isso, lembra, tem sido as oficinas aplicadas para meninas, o que é uma demonstração da transferência de conhecimento por sucessivas gerações daquela localidade.

“Nós começamos em 2009. Em 2010, já fazíamos renda de bilro para vestidos, saias e shorts. Depois, conseguimos máquinas de costurar e aí expandimos ainda mais nossa produção”, lembra a presidente.
Dificuldades
Maria das Graças reconhece que a grande dificuldade vivida pelas mulheres da comunidade é a comercialização da produção. Daí que aposta nesta nova iniciativa de vender os artigos através do site e da pequena loja instalada na Aldeota.
Ela também admite que falta um espaço próprio para as atividades das participantes do projeto. No momento, atuam numa casa alugada pela Prefeitura, que também resolveu apoiar o programa, com o fortalecimento da parceria da Coelce e do Ministério da Cultura.
O presidente Associação de Apoio às Famílias Carentes da Zona Rural de Guanacés, em Cascavel, Josemir Eduardo Pereira, conta que a entidade reúne atualmente 82 famílias, sendo que dez mulheres rendeiras participam da Oficina do Tear, mantido pelo Giro Social.
“A ideia começou com o propósito de que a renda bilro e outras manifestações artesanais não se acabassem por conta do modismo. Isso nós já conseguimos porque cada vez mais aumenta a adesão de novas participantes”, salienta Josemir.
Ele também reconhece que a produção é grande, mas há obstáculos difíceis para a venda dos produtos. Assim como Maria das Graças, apostam que a lojinha e o site representam uma era para a comercialização se tornar mais intensa e a prática mais atraente para as jovens gerações.
“Havendo renda, existe maior estímulo dos jovens, porque todos buscam uma fonte de subsistência”, disse o presidente da Associação em Cascavel.
Ambos são líderes comunitários unânimes em identificar os ganhos sociais obtidos com o desenvolvimento do projeto. Mais e mais pessoas passaram a contar com uma qualificação e um meio de subsistência que são fundamentais para o sustento da família. Ou, como diz Maria das Graças, se a ajuda tivesse vindo por meio de dinheiro vivo, esse já teria sido gasto, assim como facilmente se consome a cesta básica. Muito diferente do que acontece com o saber e a transferência de conhecimentos.
Atendimento
19 Comunidades são atendidas pelo Giro Social, abrangendo cerca de 200 mulheres, de faixas etárias distintas e contando, inclusive, com meninas das famílias
Mais informações:
Tear Comunitário – Rua Carvalho Lima, Nº 38 – Aldeota
Telefone: 3261.0220

Diário Região Metropolitana 

E-TEC - POLO CAUCAIA



Somos uma equipe de educadores e educandos participantes do Programa Escola Técnica Aberta do Brasil - Polo Caucaia - Ce com interesses intelectuais, sociais, tecnológicos e pessoais,  focando sempre o sucesso e os bons resultados do Ensino Profissional.
 O Programa e-Tec Brasil, teve início no Polo de Atendimento Presencial de Caucaia, em janeiro de 2009, com a matrícula de 50 (cinquenta) jovens e adultos, entre 18 e 50 anos no Curso Técnico de Informática, inserido na matriz curricular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.
Em 2010, houve a ampliação da matrícula do referido curso, com a inclusão de mais 25 (vinte e cinco) alunos.
Hoje, o e-Tec - Polo Caucaia, tem mais uma instituição formadora com inserção de 25 (vinte e cinco) jovens e adultos matriculados no curso Técnico em Saúde Bucal, da Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará. O Polo de Atendimento Presencial deste mega programa educacional, tem sede na Escola Flávio Portela Marcílio, localizada na Rua 05, nº 23, Conjunto Vicente Arruda , Itambé, Caucaia, Ceará. 
O Ministério da Educação proporcionou aos 09 (nove) municipios do Ceará, incluindo Caucaia, a operacionalidade deste programa numa visão de futuro do mundo profissional tecnológico. O Polo Caucaia tem o privilégio de matricular jovens e adultos que buscam um mercado de trabalho mais eficiente e eficaz, contando com rica atuação de professores pertencentes ao quadro efetivo da Prefeitura Municipal de Caucaia, selecionados pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia, ora bolsistas no trabalho educativo de Tutoria Presencial e Coordenação do Polo Caucaia.
O e-Tec Brasil Caucaia tem a parceria diretiva de professores pertencentes ao quadro efetivo do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará e da Escola de Saúde Pública do Ceará como bolsistas no trabalho educativo de tutoria à distâcia, professor formador e coordenação adjunta, coordenação geral e coordenação de tutores.  

 

Pretendemos atuar no mercado de trabalho mais produtivo, utilizando medidas mais efetivas através do desenvolvimento da informática e do desempenho social e pessoal de todos os envolvidos nesse processo social. 
Preparar satisfatoriamente, jovens e adultos no Ensino Profissional Tecnológico, após o Ensino Médio, focando a qualidade do indivíduo, suas potencialidades e valores humanos, com vistas num mercado de trabalho mais sustentável.
Curto prazo: Ser protagonista no mercado de trabalho brasileiro no campo da informática 
Longo prazo: Contribuir com o sucesso do Ensino Profissional no município de Caucaia.


Leia mais: http://etecpolocaucaia.webnode.com.br/sobre-nos/

CAUCAIA


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

7 razões porque eu não assistirei o Big Brother Brasil.

Por Renato Vargens

Definitivamente, a  sociedade brasileira se tornou  uma feroz consumidora de lixo. Infelizmente,  o sucesso do BBB diagnostica que a sociedade a qual fazemos parte, encontra-se profundamente adoecida, além de culturalmente empobrecida.

Confesso que o burburinho da mídia e a agitação do povo diante deste letal programa, produzem em meu coração uma profunda inquietação quanto ao rumo que a sociedade brasileira tem tomado. Assusta-me o fato de que milhões de pessoas neste país, sentem defronte à TV durante horas a fio, jogando fora seu precioso tempo torcendo para que casais se escondam debaixo do edredon para a prática de sexo.

Caro leitor,  bem sei que existem alguns que ao lerem este texto discordarão substancialmente dizendo: "O que tem de mais em assistir o BBB? Qual é o problema de se divertir diante de um bom Reality Show? Nosso povo é tão sofrido, por que não se descontrair assistindo um bom programa de televisão?" Preste atenção, não sou daqueles que combatem a diversão e a cultura. Muito pelo contrário, sou adepto da festa, do lúdico e da celebração da vida. Acredito piamente que o incentivo a cultura e a educação podem corroborar significativamente na construção de um país melhor. No entanto, acredito também que determinados programas televisivos em vez de incentivar o despertamento do povo para aquilo que é bom e saudável, age de modo inverso, levando a nossa sofrido povo ao caminho do emburrecimento e da alienação.

Diante disto  e entendendo que um programa deste nipe prejudica em muito a sociedade brasileira,  resolvi que pelas razões abaixo não assistirei  o aludido programa:

1- O BBB é um tipo de programa que promove a alienação da sociedade.

2- O BBB é um tipo de programa que afronta os valores cristãos relativizando a família, a moral, e a decência.

3- O BBB promove libertinagem sexual além é claro da relativização de conceitos indispensáveis a saúde da sociedade.

4- O BBB  incentiva e contribui com a " burrificação" da sociedade brasileira.

5- O BBB incentiva a fofoca e a perversidade das relações.

6- O BBB incentiva no inconsciente coletivo da população de que os fins justificam os meios. Isto é, segundo a filosofia desde famigerado programa, tudo é lícito para se ganhar um milhão.

7- O BBB é sem sombra de dúvidas o pior programa da televisão brasileira.

Pense nisso,

Renato Vargens