Escrevo sobre o que me emociona, enraivece ou o que eu gostaria de entender. Uma canção, um livro.Vejo o mundo sob o prisma da cultura - política, tecnologia, é tudo o mesmo universo. Me dei o direito de opinar sobre o que desconheço. Acredito no poder das histórias. Mas por princípio duvido das boas intenções dos poderosos - governos, escolas, igrejas, partidos, empresas, mídia. Só acredito vendo. Não é cinismo, é ceticismo otimista.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
"Ra-tim-bum" significa maldição?
A origem dos bordões "é hora!, é hora!" e "é pique!, é pique!" é explicada na Revista Fapesp de número 102 de março de 2004, páginas 57 e 58.
O bordão “é pique, é pique, é hora, é hora, é hora, rá-tim-bum", incorporado no Brasil ao Parabéns a você, é uma colagem de bordões dos pândegos estudantes das Arcadas da década de 1930. “É pique, é pique” era uma saudação ao estudante Ubirajara Martins, conhecido como pic-pic porque vivia com uma tesourinha aparando a barba e o bigode pontiagudo.
“É hora, é hora” era um grito de guerra de botequim. Nos bares, os estudantes eram obrigados a aguardar meia hora por uma nova rodada de cerveja - era o tempo necessário para a bebida refrigerar em barras de gelo. Quando dava o tempo, eles gritavam: “É meia hora, é hora, é hora, é hora, é hora!"
“Rá-tim-bun”, por incrível que pareça, refere-se a um rajá indiano chamado Timbum, ou coisa parecida, que visitou a faculdade - e cativou os estudantes com a sonoridade de seu nome. O amontoado de bordões ecoava nas mesas do restaurante Ponto Chic, com um formato um pouco diferente do que se conhece hoje: “Pic-pic, pic-pic; meia hora, é hora, é hora, é hora; rá, já, tim, bum'.
Como isso foi parar no Parabéns a você? “Os estudantes costumavam ser convidados a animar e prestigiar festas de aniversário. E desfiavam seus hinos”, conta o atual diretor da faculdade, Eduardo Marchi...
Fonte: http://www.quatrocantos.com/LENDAS/415_ra_tim_bum_ratimbum.htm
Assinar:
Postar comentários (Atom)
. eu ja sabia (:
ResponderExcluir