Em seu discurso na "pajelança" realizada ontem no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, com a presença imponente de Marco Feliciano, Dilma Rousseff tentou mais uma vez desmentir que seja favorável ao aborto. Com o raciocínio enviesado de sempre, quis dizer uma coisa, mas acabou afirmando outra. Permite até a construção de um perfeito silogismo. Veja:
Premissa 1:
"Eu como pessoa sou contra o aborto. Porque o aborto é uma violência contra a mulher".
Premissa 2:
"Agora, eu como presidente da República, não fecharei meus olhos para as milhares ou milhões de mulheres e adolescentes brasileiras que cometem atos extremos que colocam a vida em risco".
Logo:
Está implícito que Dilma pode legalizar o aborto, caso venha a ser eleita.
Ou entendi errado?
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