sábado, 13 de abril de 2013

Caim e Abel

A história de Caim e Abel está narrada em Gênesis 4. Nela, vemos que esses dois irmãos ofereceram sacrifícios a Deus que só aceitou a oferta de Abel, pois Caim guardava em sua vida coisas que desagradavam ao Senhor. O texto fala que, movido pelo rancor e pela inveja, Caim convidou seu irmão para ir ao campo e lá, traiçoeiramente, o golpeou e matou. Deus, então, repreendeu o irmão assassino e o condenou a viver como um fugitivo, protegendo-o, contudo, de ser também assassinado.

Há três lições importantes que podemos tirar da história de Caim e Abel. A primeira delas se refere ao requisito básico para que o culto de alguém seja aceito por Deus. Segundo o relato bíblico, Caim também seria aceito caso abandonasse seu pecado (Gn 4.7), o que mostra que a pureza do coração do adorador está acima da grandeza ou pompa dos seus rituais religiosos. Temos de lembrar disso quando vamos à igreja ou realizamos qualquer outro serviço a Deus.

Outra lição diz respeito às formas usadas pelos maus para destruir os servos do Senhor. Caim aproximou-se amigavelmente de Abel e lhe fez um convite agradável. "Vamos ao campo", disse ele (Gn 4.8) . Uma vez no campo, Caim usou de violência e matou o próprio irmão. A aproximação amigável e a violência aberta, além de meios de ataque usados por Caim, estabeleceram precedentes que perduram ao longo dos séculos. Até hoje, cristãos fiéis têm suas vidas destruídas porque ingenuamente atendem aos convites amigáveis e aparentemente inofensivos de pessoas que vivem no pecado. Outros sofrem debaixo da segunda estratégia, a violência aberta, e são perseguidos e odiados pelos simples fato de agradar a Deus no seu dia-a-dia. Temos de ter cuidado. Quem vive no pecado, geralmente usa um desses meios para derrubar os que vivem para Deus.

A última lição refere-se à divisão da humanidade em pessoas que pertencem a duas pátrias distintas. Observe que Caim fundou a primeira cidade de que se tem notícia (Gn 4.17) . Com isso, tornou-se o símbolo daqueles que pertencem a este mundo e têm aqui seu coração e tesouros. Por outro lado, há um sentido em que também Abel fundou uma cidade. Isso porque ele foi o primeiro personagem bíblico que partiu para o reino celestial. Foi a primeira alma humana a ir para o céu, a morada dos salvos, precedendo todos aqueles que, pela fé em Jesus, têm a cidadania celestial. O Apóstolo Paulo, ao escrever aos cristãos, disse que eles tinham essa cidadania: "A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20) . E o autor da carta aos Hebreus diz que os grandes homens de fé "esperavam uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, e lhes preparou uma cidade" (Hb 11.16) .

Assim, Caim e Abel inauguraram cidades distintas: uma, a terrena, fundada sobre o orgulho e o medo, destinada à destruição; outra, a celeste, fundada na fé e no temor de Deus, uma cidade inabalável e permanente. A humanidade inteira está dividida entre uma e outra. Cada um de nós é cidadão de uma delas. Você sabe a qual pertence?

Como se vê, a história desses dois irmãos nos fala ainda hoje. Por ela somos desafiados a adorar a Deus com pureza e fé; a termos cautela com os que vivem no pecado; e a buscarmos a cidadania celeste pela fé no Salvador, a fim de chegarmos naquela pátria há tanto tempo inaugurada e a encontrarmos com os portões abertos.

Pr. Marcos Granconato

domingo, 17 de junho de 2012

PROJETO SOCIAL


Loja e site vão comercializar artesanato de comunidades em Caucaia



Não apenas desenvolver um papel social e cultural na manutenção das tradições do artesanato regional, mas sobretudo gerar rendas para as famílias pobres. Isso por meio de um de um canal de comercialização em que o público conheça e aprecie graciosas peças feitas com bordados, filé o bilro.

Para tanto, a Organização Não Governamental Giro Social estará comercializando esses produtos a partir de amanhã, em sua sede, na Rua Carvalho Lima, Nº 38, na Aldeota.
Bilro é uma das técnicas feitas pela ONG Tear Comunitário, pelo Giro Social
Com isso, estarão expostos e disponíveis à venda neste dia da inauguração, às 16h, na loja localizada na ONG Tear Comunitário e por meio do site www. girosocial.org.br.

Apoio
A Tear Comunitário surgiu a partir do Programa Energia Social da Coelce, que depois de identificar áreas de risco e alta vulnerabilidade e com baixo índice de Desenvolvimento Humano (IDH) buscou melhorias implementando nas comunidades envolvidas com ações que gerassem renda.
Esses objetivos ganharam um impulso ainda maior com o apoio do Ministério da Cultura, que ampliou a demanda. Atualmente, o projeto tem 19 comunidades e cerca de 200 participantes, sendo a maioria formada por mulheres, de diferentes faixas etárias, mas contando, inclusive, com crianças.
A presidente da ONG, Marluce Borges, explica que o foco das ações é voltado para o aspecto positivo, haja vista a estigmatização dessas comunidades, sempre muito associadas a lugares violentos e tomados pela marginalidade. Com a prática do artesanato, alcança um público importante, que são as mulheres e essas têm um papel importante na agregação familiar e, agora, na geração de renda.
A associação é formada pelas comunidades de Parque Urupê, Itaoca, Jacarecanga, Jangurussu, Autran Nunes, Alves de Lima, Guajiru Rosalina e São Cristóvão (Fortaleza); e Coaçu (Pacajus), Caponga e Guanacés (Cascavel), Caucaia e Limoeiro do Norte, tendo como responsáveis, além de Marluce, as lideranças das comunidades do Vila Velha, Guajiru, Messejana e Itaoca e as psicólogas comunitárias Carolina Ferreira e Gueira Vilhena.
O objetivo é pensar coletivamente estratégias de comercialização dos produtos e fortalecimento das comunidades denominadas, Grupos Produtivos, no âmbito artístico, cultural e de gestão do conjunto de empreendimentos solidários.
Os produtos comercializados serão: renda de bilro, bordados a mão, rechilieu, madeira, recomposição de retalhos – “patchwork”, produtos naturais e medicinais, renda de filé, ponto de cruz, coco, artesanato a partir do trançado da palha da carnaúba e buriti, artesanato a partir do barro, artesanato em papel, bolsas retornáveis, pirogravura, crochê, além de artefatos para cozinha, cama, mesa e banho.
Engajamento
Marluce reforça que o Tear Comunitário, surgido das ações do Giro Social, já funciona há sete anos, mas somente agora ganhou impulso maior com o envolvimento de mais parceiros.
No entanto, destaca que o sucesso depende ainda do engajamento comunitário. Enquanto na Capital o perfil de lugares violentos ainda estabelece dificuldades para a expansão do programa, há uma adesão maior na Região Metropolitana, tais como os Municípios de Cascavel, Pacajus e Caucaia. Nestas localidades, conforme observa, ainda há ainda um enraizamento com as tradições interioranas e que fica mais fácil explicar porque se deve manter vivas tradições do artesanato regional.
“Nossa ideia é que esses saberes sejam repassados de mães para as filhas e que não se percam os traços fundamentais da nossa cultura”, ressalta a presidente da Associação.
Marluce nota que assim como as novas gerações masculinas são arredias às atividades da pesca artesanal, corre-se um risco de que as jovens se desinteressem por essas técnicas. Daí a necessidade de mostrar que são importantes para se obter renda e destacar as mãos femininas mais hábeis no desenho.
Além das aulas ministradas de bordado e outras técnicas artesanais, as mulheres são envolvidas em atividades voltadas para a economia doméstica, assistência social e o psicodrama, que é uma ferramenta importante no enfrentamento dos conflitos vividos pelas comunidades de baixa renda. No momento, boa parte do público é constituído por mulheres, mas o projeto pretende atingir os homens, com outras práticas, inclusive a utilização da cerâmica.
No momento, o Giro Social e seu braço social funcionam na Matriz Criativa, um espaço nobre no coração da Aldeota. Contudo, observa que há a necessidade de mais espaços, a fim de que as oficinas possam funcionar com maior intensidade e maior mobilização das comunidades nas áreas atendidas. Em alguns casos, o trabalho é árduo, como na Rosalina. Num dia dedicado à oficina de corte e costura, os serviços foram interrompidos para que acontecesse no galpão um velório de uma das vítimas da guerra das drogas. No entanto, o fato é que a semente do projeto germinou e agora já produz seus frutos.
Saberes da rendeira são fonte de riqueza
Fortaleza. “Somos uma comunidade pobre e quando apareceram para nos ajudar adiantamos logo que não queríamos dinheiro, porque seria como o bolsa família. Logo, iríamos gastar. Mais a capacitação e os saberes ficam para sempre”.
A afirmação é da presidente da Associação Filantrópica Nossa Senhora das Graças, no Coaçu, em Pacajus, Maria das Graças Lima da Silva, ao comentar o envolvimento das mulheres do bairro na iniciativa do Giro Social.
Na Região Metropolitana, as oficinas têm sido efetivas na produção e agora os líderes comunitários esperam que haja mais facilidades para a comercialização
Maria das Graças conta que dos 352 associados, 18 mulheres fazem parte do Grupo de Rendas do Coaçu, mantendo viva a tradição das rendeiras daquela Região Metropolitana de Fortaleza. Mais do que isso, lembra, tem sido as oficinas aplicadas para meninas, o que é uma demonstração da transferência de conhecimento por sucessivas gerações daquela localidade.

“Nós começamos em 2009. Em 2010, já fazíamos renda de bilro para vestidos, saias e shorts. Depois, conseguimos máquinas de costurar e aí expandimos ainda mais nossa produção”, lembra a presidente.
Dificuldades
Maria das Graças reconhece que a grande dificuldade vivida pelas mulheres da comunidade é a comercialização da produção. Daí que aposta nesta nova iniciativa de vender os artigos através do site e da pequena loja instalada na Aldeota.
Ela também admite que falta um espaço próprio para as atividades das participantes do projeto. No momento, atuam numa casa alugada pela Prefeitura, que também resolveu apoiar o programa, com o fortalecimento da parceria da Coelce e do Ministério da Cultura.
O presidente Associação de Apoio às Famílias Carentes da Zona Rural de Guanacés, em Cascavel, Josemir Eduardo Pereira, conta que a entidade reúne atualmente 82 famílias, sendo que dez mulheres rendeiras participam da Oficina do Tear, mantido pelo Giro Social.
“A ideia começou com o propósito de que a renda bilro e outras manifestações artesanais não se acabassem por conta do modismo. Isso nós já conseguimos porque cada vez mais aumenta a adesão de novas participantes”, salienta Josemir.
Ele também reconhece que a produção é grande, mas há obstáculos difíceis para a venda dos produtos. Assim como Maria das Graças, apostam que a lojinha e o site representam uma era para a comercialização se tornar mais intensa e a prática mais atraente para as jovens gerações.
“Havendo renda, existe maior estímulo dos jovens, porque todos buscam uma fonte de subsistência”, disse o presidente da Associação em Cascavel.
Ambos são líderes comunitários unânimes em identificar os ganhos sociais obtidos com o desenvolvimento do projeto. Mais e mais pessoas passaram a contar com uma qualificação e um meio de subsistência que são fundamentais para o sustento da família. Ou, como diz Maria das Graças, se a ajuda tivesse vindo por meio de dinheiro vivo, esse já teria sido gasto, assim como facilmente se consome a cesta básica. Muito diferente do que acontece com o saber e a transferência de conhecimentos.
Atendimento
19 Comunidades são atendidas pelo Giro Social, abrangendo cerca de 200 mulheres, de faixas etárias distintas e contando, inclusive, com meninas das famílias
Mais informações:
Tear Comunitário – Rua Carvalho Lima, Nº 38 – Aldeota
Telefone: 3261.0220

Diário Região Metropolitana 

E-TEC - POLO CAUCAIA



Somos uma equipe de educadores e educandos participantes do Programa Escola Técnica Aberta do Brasil - Polo Caucaia - Ce com interesses intelectuais, sociais, tecnológicos e pessoais,  focando sempre o sucesso e os bons resultados do Ensino Profissional.
 O Programa e-Tec Brasil, teve início no Polo de Atendimento Presencial de Caucaia, em janeiro de 2009, com a matrícula de 50 (cinquenta) jovens e adultos, entre 18 e 50 anos no Curso Técnico de Informática, inserido na matriz curricular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.
Em 2010, houve a ampliação da matrícula do referido curso, com a inclusão de mais 25 (vinte e cinco) alunos.
Hoje, o e-Tec - Polo Caucaia, tem mais uma instituição formadora com inserção de 25 (vinte e cinco) jovens e adultos matriculados no curso Técnico em Saúde Bucal, da Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará. O Polo de Atendimento Presencial deste mega programa educacional, tem sede na Escola Flávio Portela Marcílio, localizada na Rua 05, nº 23, Conjunto Vicente Arruda , Itambé, Caucaia, Ceará. 
O Ministério da Educação proporcionou aos 09 (nove) municipios do Ceará, incluindo Caucaia, a operacionalidade deste programa numa visão de futuro do mundo profissional tecnológico. O Polo Caucaia tem o privilégio de matricular jovens e adultos que buscam um mercado de trabalho mais eficiente e eficaz, contando com rica atuação de professores pertencentes ao quadro efetivo da Prefeitura Municipal de Caucaia, selecionados pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia, ora bolsistas no trabalho educativo de Tutoria Presencial e Coordenação do Polo Caucaia.
O e-Tec Brasil Caucaia tem a parceria diretiva de professores pertencentes ao quadro efetivo do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará e da Escola de Saúde Pública do Ceará como bolsistas no trabalho educativo de tutoria à distâcia, professor formador e coordenação adjunta, coordenação geral e coordenação de tutores.  

 

Pretendemos atuar no mercado de trabalho mais produtivo, utilizando medidas mais efetivas através do desenvolvimento da informática e do desempenho social e pessoal de todos os envolvidos nesse processo social. 
Preparar satisfatoriamente, jovens e adultos no Ensino Profissional Tecnológico, após o Ensino Médio, focando a qualidade do indivíduo, suas potencialidades e valores humanos, com vistas num mercado de trabalho mais sustentável.
Curto prazo: Ser protagonista no mercado de trabalho brasileiro no campo da informática 
Longo prazo: Contribuir com o sucesso do Ensino Profissional no município de Caucaia.


Leia mais: http://etecpolocaucaia.webnode.com.br/sobre-nos/

CAUCAIA


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

7 razões porque eu não assistirei o Big Brother Brasil.

Por Renato Vargens

Definitivamente, a  sociedade brasileira se tornou  uma feroz consumidora de lixo. Infelizmente,  o sucesso do BBB diagnostica que a sociedade a qual fazemos parte, encontra-se profundamente adoecida, além de culturalmente empobrecida.

Confesso que o burburinho da mídia e a agitação do povo diante deste letal programa, produzem em meu coração uma profunda inquietação quanto ao rumo que a sociedade brasileira tem tomado. Assusta-me o fato de que milhões de pessoas neste país, sentem defronte à TV durante horas a fio, jogando fora seu precioso tempo torcendo para que casais se escondam debaixo do edredon para a prática de sexo.

Caro leitor,  bem sei que existem alguns que ao lerem este texto discordarão substancialmente dizendo: "O que tem de mais em assistir o BBB? Qual é o problema de se divertir diante de um bom Reality Show? Nosso povo é tão sofrido, por que não se descontrair assistindo um bom programa de televisão?" Preste atenção, não sou daqueles que combatem a diversão e a cultura. Muito pelo contrário, sou adepto da festa, do lúdico e da celebração da vida. Acredito piamente que o incentivo a cultura e a educação podem corroborar significativamente na construção de um país melhor. No entanto, acredito também que determinados programas televisivos em vez de incentivar o despertamento do povo para aquilo que é bom e saudável, age de modo inverso, levando a nossa sofrido povo ao caminho do emburrecimento e da alienação.

Diante disto  e entendendo que um programa deste nipe prejudica em muito a sociedade brasileira,  resolvi que pelas razões abaixo não assistirei  o aludido programa:

1- O BBB é um tipo de programa que promove a alienação da sociedade.

2- O BBB é um tipo de programa que afronta os valores cristãos relativizando a família, a moral, e a decência.

3- O BBB promove libertinagem sexual além é claro da relativização de conceitos indispensáveis a saúde da sociedade.

4- O BBB  incentiva e contribui com a " burrificação" da sociedade brasileira.

5- O BBB incentiva a fofoca e a perversidade das relações.

6- O BBB incentiva no inconsciente coletivo da população de que os fins justificam os meios. Isto é, segundo a filosofia desde famigerado programa, tudo é lícito para se ganhar um milhão.

7- O BBB é sem sombra de dúvidas o pior programa da televisão brasileira.

Pense nisso,

Renato Vargens

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

4 Razões porque eu não assisti o festival Promessas da Rede Globo.

Por Renato Vargens

"Aleluia! Chegamos lá! Que Bênção, o Brasil todo está vendo a música gospel na tela da Globo. Aha, Uhu, a Globo é nossa! 

Pois é, essas são algumas frases que recebi de irmãos em Cristo sobre o Festival Promessas, promovido pela Rede Globo de Televisão.  Ao contrário destes e de milhares de evangélicos deste país, eu não vejo esse evento com bons olhos. Na verdade, a impressão que tenho sobre este festival é a pior possível. 

Ora, vamos combinar uma coisa? É ingenuidade da nossa parte achar que a Vênus Platinada, resolveu alegremente privilegiar a música evangélica brasileira, não é verdade? É claro que os interesses globais estão bem além dos ritmos e melodias entoadas pelos cantores evangélicos tupiniquins.

Isto posto enumero dentre muitas, pelo menos 04 razões pelas quais eu não assisti o Festival promessas:

1- A motivação da Rede Globo de televisão é exclusivamente financeira. É sabido que os evangélicos são os que menos pirateiam CDS e DVDS. Um publico deste tipo é interessantíssimo, o que contribui para o desejo platinado de adentrar em um mercado tão promissor.

2- A briga com a Record. A Globo nitidamente resolveu polarizar com a Rede Record tentando trazer para o seu lado milhões de evangélicos decepcionados com a TV de Edir Macedo. Na verdade, o objetivo final da emissora carioca é  audiência, dinheiro  e novos negócios além é claro de esvaziar a audiência da concorrente.

3- O famigerado show business evangélico. Os shows evangélicos afrontam o nome de Deus. Em nome de um cristianismo tosco, cantores comercializam a fé fazendo da adoração ao Senhor um grande e bom negócio.

4- A industria do entretenimento gospel. Em nenhum momento nós vemos nas Escrituras qualquer tipo de mandamento ou instrução por parte do Senhor de que a Igreja deveria promover entretenimento. A igreja foi chamada para glorificar a Cristo e pregar o Evangelho da Salvação Eterna. Ao fazer de Deus seu instrumento de lazer e descontração, a igreja peca contra o terceiro mandamento tomando o nome do Senhor em vão.

Pense nisso!

Silas Malafaia é o novo Bozó X O quê glorifica a Deus?


Danilo Fernandes

Vocês se lembram daquele personagem do Chico Anysio que vivia a ostentar um crachá da TV GLOBO para ser respeitado pelas pessoas, ou se aproveitar destas? Era o famoso “Você sabe com quem está falando? Eu trabalho na Globo”. Bozó, um perfeito Zé Ruela, mas GLOBAL.

Pois Malafaia resolveu assumir o papel do personagem. É incrível a capacidade deste cidadão de querer se aproveitar de qualquer brecha para levar alguma vantagem ou conseguir alguma exposição. Para tal, Malafaia não poupa estupidez ou heresia. Este é o caso de sua mais recente polêmica envolvendo o fracasso de público da gravação do Festival Promessas, correndo o risco de o mesmo destino na sua exibição, neste domingo dia 18/12/2011. 

Entre os evangélicos, as opiniões acerca do mesmo estão divididas, ainda mais após o primeiro fracasso. Não vou nem entrar muito neste mérito, já disse o que tinha de dizer sobre este projeto, seja como cristão, apologista e até mesmo como profissional de marketing (neste texto aqui). E, diga-se, nem sequer fui muito efusivo em relação à escolha dos nomes, slogans e tudo o mais o que permeou a claudicante estratégia de “marketing espiritual” atrelada ao evento, o que trucidou qualquer hipótese de alguém, com a mínimo verniz teológico ou bom senso, vir a não se sentir profundamente incomodado com tudo aquilo.



Vamos ser claros: Não tenho nada, nada mesmo, contra a música gospel, os seus cantores, shows e tudo o mais. Ao contrário, sou eclético e até gosto de uns poucos artistas que se enquadram (ou são enquadrados) neste estilo musical. De outros, detesto de dar coceira. Mas sou observador atento do segmento, por dever de profissão. Seja como for, o gosto pessoal é privado. Respeite-se (ainda que com lamento) o gosto alheio. 

Nossa luta não é contra gostos musicais, mas contra potestades eclesiásticas e suas falsas doutrinas... Risos. 

Minha birra é contra é o uso do espiritual no marketing dos produtos e das canções com mensagens descoladas do Evangelho, quando não antagônicas. De resto, observo as coisas como elas são: conteúdo musical à venda. Uns bons, uns ótimos, outros péssimos. Gostar de música gospel, cristã, cristã de raizcristã de caule, etc. não torna ninguém mais crente e desgostar também não. Adoração é outra coisa. 

Voltado ao "Promessas", a Globo falhou ao não buscar interagir com a liderança da igreja na busca de subsídios e apoio ao seu evento. Este é um erro que faz parte do DNA da emissora e é da herança genética do seu fundador, Dr. Roberto Marinho. A TV Globo sofre de uma empáfia que sempre a faz ignorar as instituições da sociedade organizada e partir direto para influenciar o público final. É um resquício da ditadura e do tempo em que a Globo reinava na audiência da massa. Contudo, volta e meia a Globo quebra a sua cara platinada, como foi quando ignorou o eleitorado fluminense na eleição de Brizola, o povo nas Diretas Já, as associações de moradores das comunidades cariocas em inúmeras de suas iniciativas na cidade do Rio de Janeiro, os professores e bombeiros em algumas de suas greves justas, o gosto peculiar do telespectador paulistano (por décadas), o eleitorado de Lula, quando editou de forma criminosa o resumo do debate eleitoral 4que elegeu Collor e por ai vai. 

Silas Malafaia viu uma oportunidade: Apoiar o evento Global e dar mostra de seu poder de fogo para a TV Globo.

É um tipo de dança de acasalamento, destas que fazem os pássaros e peixes. No caso, a ave emplumada é a Globo e Malafaia rebola seu corpicho e sacode suas pulseiras e relógios dourados para agradar o macho alfaMalafaia está atrás de uma cobertura, jornalística. Bem-dito, heim? Risos!

Eu disse que Malafaia viu uma oportunidade, mas não foi visto como tal nem será! A TV Globo sofre de soberba, não de burrice. Colar a sua imagem ao Malafaia, duvido que a emissora o faça. No dia que isto acontecer, além da venda de briba de 900 contos de Cerullo e Malacraia, também veremos, nas madrugadas da Globo: a Polishop, a terceironado brasileirão, o campeonato gaúcho de bocha e as reprises de Perdidos no Espaço e Nacional Kid.

Isto qualquer um vê, menos o camarada Silas, tamanha a sua vontade de ser “Global”. Malafaia não carece apenas de um verniz acetinado e um banho de loja, como foi o caso de Ana Maria Braga, quando deixou de ser sacoleira na TV Record para virar Global, com papagaio e tudo! Para Malafaia, só uma lobotomia seguida de implante de bom senso. O máximo que Malafaia emplaca são umas entrevistas na Globo News (de tarde), uma matéria noticiosa em uma Marcha para Genésio da vida", ou um “esta é sua história” lá no Faustão. Isto pode até ser: “De menino pobre do subúrbio da Penha a cafetão do “altíssimo”. Isto com take de seus olhos marejados e fade para a imagem de seu jato de 12 milhões de dólares decolando ao som da melodia de "Meu Milagre vai chegar". Oh grória meu deuzi!

Mas o que Malafaia disse no twitter?



E, logo na sequência, tomou pancada da galera que não aprovou a sua posição de tiete da Globo, e alegou que este é um evento oportunista é comercial. Ao que, de pronto, Malafaia respondeu no microblog:

“Por algum acaso as editoras, e gravadoras evangélicas não tem interesse comercial? Oramos muito por este momento, e os críticos de plantão falando asneira! Isso é dor de cotovelo! Deus estará sendo louvado em rede nacional!”. 

Gerundismo ungido à parte, o evento é comercial, não tenha dúvidas! E dai? Nada! Evento com patrocinador é sempre comercial. Malafaia está certíssimo. Aliás, como evento comercial, eu mesmo dou o maior apoio... Para outro, claro, um bem conduzido, sem apelações espirituais, talvez até com a oportunidade de proclamação, uma seleção melhor de artistas e, olha que legal: com renda destinada aos necessitados... Enfim, muito mais.... Não esta joça ûber brega

Já as editoras evangélicas, na maioria dos casos, são um negócio comercial, como qualquer outro. Algumas,  muito responsáveis e atentas à qualidade teológica do que publicam fazem a diferença em nossas vidas, outras nem tanto. Ao contrário, provocam estragos.

Mas não poderia ser diferente, é assim mesmo que a banda toca. E é bom que haja lucro para as que publicam coisas boas, pois haverá recursos para investir em boas obras, bons profissionais, tecnologia e tudo o mais que contribua para a qualidade do conteúdo à nossa disposição. 

Contudo, vamos com calma. Fuçinho de porco não é tomada:

- Vender conteúdo cristão de qualidade é uma louvável e santa iniciativa.
- Vender heresias enganadoras, como a confissão positiva é coisa terrível.
- Há muitas editoras que são ministérios, sem fim lucrativos, e também dão sustento a missionários e seminaristas. Outras, objetivam lucro, mas também estão financiando bons projetos e investindo em gente e conteúdo de qualidade e são benção para todos.
- Vender autoajuda, com rótulo de autoajuda é comercio, dá emprego. Maravilha. Compra quem quer, vende quem tem competência. 
- Vender autoajuda, como rótulo espiritual e dizer que é evangelho é falso profetismo. Paulada na moleira. 

- Vender música cristã de qualidade e bibliocentrica é santa iniciativa.
- Vender música gospel de todos os estilos, segundo as tendências e o gosto dos grupos de crentes, e de não crentes, é uma atividade comercial legítima e dá emprego a milhares de músicos cristãos, técnicos, artistas gráficos, etc.
- Vender música gospel cantada por gurus espirituais que se apresentam como pregadores do Evangelho e pregam algo totalmente distinto é lamentável e um grande risco, tanto mais se a gravadora tiver uma reputação a perder e uma imagem a preservar. Não vale a pena colar uma boa imagem institucional a um guru de quarta categoria. Ainda mais quando estes começam a “ministrar” suas doutrinas novaeristas e a praticar rituais estranhos em seus shows. 

Bons profissionais do ramo fonográfico passam ao largo destas tentativas de "divinizar" e espiritualizar produtos musicais. Vamos entender uma coisa: Música é música e cada um gosta do que gosta. Adoração e proclamação são outra coisa. Ministério é uma coisa, carreira musical é outra. Carreira musical é coisa para ser administrada por consultores especializados, gravadoras, etc. Ministério é chamado. Não é meio de vida. E levita... Bom, levita é personagem de ficção evangélica. 

O senhor Malafaia tem todo o direito de apoiar, ou boicotar qualquer evento evangélico.  Cada um decida conforme o Espirito Santo apontar-lhe a conveniência. O que não dá para engolir é se gloriar no fato de que Deus será exaltado em rede nacional. Que mamóm se alegre com isto, pois trocaria a TV Band pela TV Globo e é lucro, mas Deus não depende de rede alguma, nacional, continental ou global para ser qualquer coisa. Deus é!

Deus não é exaltado nestes sonhos de cinderela dos telepastores. Mas Malafaia continua:

“Vamos deixar de ser trouxa! A Bíblia diz que onde pisarmos o lugar será nosso. Vamos assistir o programa. Vamos tomar conta desta “potroca”. Glória a Deus! 

E depois emendou em seu site “A Verdade Gospel” (no caso a dele, risos):

“Será uma hora de louvor e adoração, uma oportunidade escancarada para falar de Cristo. Mas eu queria entender algumas pessoas do meio evangélico que criticam ferozmente o evento da Globo por acharem que há interesses comerciais. Acho que quem pensa assim está precisando ler mais a Bíblia, que enfatiza que importa que o Evangelho seja pregado, seja por escândalo, seja por briga. E quem falou isso foi o apóstolo Paulo, não eu”.

Malafaia já não é mais o mesmo. Sua exejegue está ladeira abaixo. Coisa de botequim mesmo. Deve ser a idade ou o mito do bigode. Mas antes de seguir, pausa para dar uns pulinhos, tomando posse, numa foto de um belo iate recheado com uma varoa de primeiro time... Pronto! Já posso seguir e analisar esta bobajada toda, mas vamos por pontos:

1) Declarações vazias, clichês triunfalistas. Proclamação de uma vitória pela conquista de espaço, pela exibição de poder.

Malafaia acorda! A vitória de Cristo é derrota para o mundo. Não é exibição de audiência! O triunfo de Jesus foi a Cruz! E ele ali ficou só, sem a sua audiência, que se birulitou, como diria o Mussum. Nosso triunfo é poder estar de joelhos aos pés da Cruz. Nossa vitória se deu pela misericórdia Dele em nos resgatar. Fomos salvos para ser a luz do mundo para a Glória do nosso Deus e não para conquistar a programação da TV Globo. Poder por poder, a igreja tem e teve “seus altos lugares corrompidos”, como o Vaticano e todo o seu fausto e nem estes principados glorificam a Deus em nada! Tanto mais este programinha mequetrefe, de meio de tarde, numa emissora tupiniquim! Plim, plim!



Todas estas coisas são permitidas por Deus, servem eventualmente ao Reino, outras vezes O desservem. Ora escandalizam, nos frutos de homens ruins. Outros momentos são usadas para grandes proezas em Deus sustentando o esforço amoroso de uns poucos. Mas, por fim, são todas coisas sob o controle de Deus e independem de audiência. Deus Se basta. Todos os dias o sol nasce e se deita em espetáculos maravilhosos, que acontecem independentemente de haver, ou não uma alma para contemplar a sua beleza e, se há quem veja tais maravilhas e não outras zilhões ocorrendo a cada bilisegundo em todo o universo. Que descansem no infinito Amor do Pai os privilegiados convidados a cada um destes espetáculos. Agradecemos somente Àquele que nos permite participar de tais coisas!


Nós somos meros convidados no Show do Senhor e nos regozijamos Dele e o Senhor ainda nos trata como filhos. Mas o show é para a Glória e gozo Dele, não nossos e, em nada,  Ele depende de nós. Se Deus nos permite assistir ou participar de Sua Obra (sermos usados) é também para a Glória Dele e a nossa gratidão eterna.

Quer assistir ao show gospel da TV Globo, assista. Tem gente boa ali também. Divirta-se, ou não. Vá a praia. Mas tira Cristo desta jogada, pois o triunfo do cristão não é conquistar o mundo com o seu gosto musical, mas levar a mensagem de salvação, o amor pelo próximo, os valores do alto, etc. E, de preferência, calado.

2) Quanto ao Evangelho ser pregado, “seja por escândalo, seja por briga”.

Paulo nunca preconizou uma guerra ao estilo cruzada, um tipo de arrastão de Gizuz ou qualquer forma de imposição brutal das Boas Novas ao mundo . Meu Deus quanta tolice! 

O Evangelho não desce goela abaixo. Nã invade lares pela tela da TV e penetra nas pessoas, segundo a nossa vontade, ou apenas porque estamos assistindo ao programa em posição de sentido gospel, com a mão no coração! Nossa obrigação é pregar (para o) e amar o próximo, deixando o Espirito de Deus fazer a Sua Obra. Música gospel não evangeliza ninguém. Quem consome música gospel e gosta desta já é crente, (ou levita, risos).

O escândalo para o mundo é o testemunho de vida do cristão que enxerga a Cruz e escandaliza os que não conseguem entender a lógica dos dons de Espirito na vida do crente, mesmo diante das lutas do mundo. Aquela lógica que nos faz sair do conforto de nossas casas para pregar o evangelho aos aflitos nos confins da terra, acolher os que necessitam, amar os quem ninguém ama, desatar laços carnais em prol dos objetivos do Reino, glorificar e agradecer a Deus na desgraça. Sim! Na desgraça, principalmente. 

Citando Paulo, corretamente e apropriadamente:

Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho; De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares; E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor. Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda. Filipenses 1:10-18 


Por acaso aqui há quem entenda que Paulo está a exortar a outros que preguem o Evangelho com fingimento? Claro que não! Fora do contexto o significado é um. Mas quando lemos o capítulo todo, verificamos que o São Paulo está falando das consequências de sua prisão na motivação dos seus discípulos a proclamar o Evangelho. Alguns, pregam com cautela e contenção por temer eventuais retaliações contra a vida de Paulo, outros o fazem por medo e na defesa de sua própria segurança; outros, ainda, pregam com coragem e ousadia, pois sabem que a morte para São Paulo é lucro e a prisão dele é parte dos planos de Deus. Já outros, pregam porque ambicionam a posição de poder disponível com a sua ausência forçada. São fingidos e ardilosos. Mas, no fim das contas, a prisão e o sofrimento de Paulo servem ao propósito de Cristo e o apóstolo se alegra muito nisto.

Ou seja, meus irmãos: Não é qualquer “evangelho” pregado que glorifica a Deus.

Se o Evangelho for O Verdadeiro, até pouco importa a motivação de quem O prega, pois a carne é a roupa que nos veste e os homens sempre serão irão nos decepcionar. Mas a Mensagem, esta sim, não pode ser outra que não a que foi anunciada por Cristo e os apóstolos e nos chegou para ser proclamada e defendida. Se não for assim, que seja anátema. 


Um programa musical, seja qual for, e com o artista e a música que for, é música e só. De boa qualidade, ou não. Bibliocêntrica, ou não. Própria para ser usada no culto ao Senhor, ou não. Edificante, ou não. É música. Nós não oferecemos música ao Senhor. Nós oferecemos a nossa adoração (com ou sem música) e O louvamos pelo que Ele é e por Suas maravilhosas obras. Nos alegramos no Amor Dele e na Sua misericórdia para conosco. Podemos até cantar sobre o amor que temos por Ele, mas isto não é digno de ser apresentado como louvor. Nosso amor é pequeno, furtivo, egoísta, limitado.

Se cantamos na adoração, há de ser a Verdade. E a Verdade cantada em espirito e em verdade. De coração. Sem hipocrisia, pois do contrário é o que sempre foi: música. Para o chuveiro, para a igreja. Só música.

O Senhor não precisa de nossa audiência a um programa de TV para ser glorificado. As nossas boas obras, para quais fomos chamados e para com as quais o nome do Senhor será Glorificado pelo mundo são outras. O mundo não glorificará o Senhor porque irá ouvir “nosso” estilo de música neste dia 18 de dezembro. Assim como não se glorificou a Deus porque fizemos uma marcha contra a lei A, protestamos contra o livro B, condenamos o comportamento C. 

O mundo não será transformado se for informado acerca dos nossos valores, preferências, gostos, restrições e costumes. Isto tudo, como disse o Mark Hall, da banda Casting Crowns (tá vendo, tem gente boa!), em vídeo recentemente publicado neste site, o mundo está careca de saber. O que o mundo desconhece é O Amor de Deus e a nossa verdadeira missão neste mundo, o nosso papel de imitadores de Cristo. Pelo primeiro, e por Sua bondade em nos usar, o mundo será transformado e o nome do Senhor será glorificado. 

Quando começarmos a pregar o Evangelho e a construir um mundo mais justo. Ai Deus nos usará. A tela de TV é só mais um grande saleiro. O mundo nos espera. 




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